Perspectiva-se um bom futuro para Macau e Timor-Leste

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Lisboa, 03 Dez (Lusa) - O presidente da Fundação Oriente, Carlos Monjardino, perspectiva um bom futuro para Macau e Timor-Leste, afirmando que o território e o país têm as condições necessárias para continuarem a ser independentes.

"Macau tem os meios para continuar a ter alguma independência dentro da China: tem riqueza própria, gera riqueza e pode manter-se relativamente independente dentro do seu estatuto", disse.

Carlos Monjardino falava à margem do seminário internacional "Dez Anos Depois: Timor e Macau", que decorre hoje no Museu do Oriente, em Lisboa.

Quanto a Timor-Leste, o presidente da Fundação Oriente, sublinhou que o país "está muito melhor" e que está "no caminho certo" na gestão da questão do petróleo e do gás.

No entanto, alertou que o país "tem de se manter o mais independente possível da Austrália se quer tomar conta desse processo".

Relativamente ao seminário, Carlos Monjardino disse ter um "significado importante porque são um território e um país que são tratados diariamente na fundação".

"Há a coincidência destes dez anos da passagem administrativa de Macau para a China e do referendo para a independência de Timor-Leste que quisemos assinalar", afirmou o presidente da Fundação Oriente, que esteve presente nos dois processos.

Presentes na sessão de abertura do seminário estiveram o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho, o constitucionalista Pedro Bacelar de Vasconcelos e o professor universitário Moisés Silva Fernandes.

Durante a tarde vão intervir o ex-ministro da Defesa de Timor-Leste, Roque Rodrigues, o secretário de Estado da presidência do Conselho de Ministros timorense, Ágio Pereira.

MCL.

Lusa/fim




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