Timor Telecom vai patrocinar maratona "Díli, Cidade de Paz", promovida pelo PR

>> 20110228


Díli, 28 fev (Lusa) -- A Timor Telecom e a Presidência da República de Timor-Leste assinaram hoje um protocolo para o patrocínio da segunda edição da maratona "Díli Cidade da Paz", que se realiza a 18 de junho, no montante de 62.500 dólares (45 mil euros).

O Presidente da República, José Ramos-Horta, salientou a importância da prova como meio de "construir pontes através do desporto, para construir a paz no país e a fraternidade com outros povos".

O evento, segundo o chefe de Estado, será também mais uma oportunidade para mostrar que "Timor-Leste tem recuperado a paz, tranquilidade e segurança", nomeadamente a potenciais investidores, "o que faz de Timor-Leste um país ideal nos mercados emergentes, com taxas de crescimento económico bem acima de outros países na região e no mundo".

Manuel Amaro, administrador delegado da Timor Telecom, enalteceu os esforços do Presidente da República para a criação de um ambiente de paz na sociedade timorense e mostrou-se convicto de que a maratona de Díli irá continuar a crescer no futuro.

"É com prazer e desejo de consolidar a paz e a harmonia no seio da sociedade timorense, que a Timor Telecom, como empresa nacional de Timor-Leste, vem, através da assinatura deste protocolo, reiterar o seu compromisso em ajudar a reedição deste grande evento", disse.

Manuel Amaro anunciou que a TT "está disposta a patrocinar, através de uma verba de 62.500 dólares, 50 mil (cerca de 36 mil euros) em dinheiro e 12.500 (nove mil euros) em telecomunicações, o programa do Presidente da República na promoção de Díli como cidade da paz".

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Violência doméstica em Timor-Leste ainda é desafio

Arquivo Umalulik


Governo diz que apesar de leis sobre a questão, falta de recursos impede combate mais eficiente.
Violência também entre jovens
O governo do Timor-Leste informou que precisa de mais recursos para combater o problema da violência doméstica no país.

Após a onda de violência política que afetou a nação de língua portuguesa, no sudeste da Ásia, em 2006, o Timor-Leste ainda registra focos de violência doméstica e entre jovens.

Lei
O primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, lembrou que o Parlamento aprovou a lei de violência de gênero, mas segundo ele, a falta de pessoal na polícia ainda é um desafio para solucionar a questão.

“A violência doméstica é um crime, mas a lei não chega. Nós estamos a falar da polícia. Se pudéssemos, deveríamos recrutar agora 1,2 mil policiais este ano. Mas não há dinheiro suficiente para tal. É um problema que deve ser visto mais abrangentemente. Para obtermos resultado em alguma coisa, temos que ter depois os elementos”, afirmou.

De acordo com a Polícia das Nações Unidas no Timor-Leste, Unpol, a violência doméstica no país não tem só mulheres como alvos: muitos membros da família, independentemente de idade, também se agridem.

A Unpol também afirma que um outro problema são focos de violência entre jovens que fazem artes marciais.

*Apresentação: Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
28/2/2011 3:36, Por Rádio ONU
DAQUI

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SEMINÁRIO TIMOR: MISSÕES CIENTÍFICAS E ANTROPOLOGIA COLONIAL

Organização conjunta ICS-UL Proj. FCT HC0089 / 2009 e IICT Proj. FCT HC0075/2009
Data – 24 e 25 de Maio de 2011
Local - Jardim Botânico Tropical (Belém)



Comissão Organizadora
Ana Cristina Roque e Vítor Rosado Marques (IICT)Ricardo Roque (ICS-UL)

Secretariado
Lívia Ferrão e Teresa Vilela (IICT) Gonçalo Antunes (ICS-UL)


PROGRAMA


24 de MAIO - MANHÃ
9.00h.-9.30h. Registo e entrega de documentação
9.30h. – 10.00h. SESSÃO DE ABERTURA
Welcome – Braga de Macedo (Presidente do IICT), Jorge Vala (Director do ICS-UL)
Embaixadora de Timor-Leste em Lisboa e/ou Adido Cultural

10.00h. – 10.15h. Apresentação dos projectos – Ana Cristina Roque (IICT) e Ricardo Roque (ICS-UL)
10.20h. -10.40h. Conferência de abertura
Vírgilio Smith, Secretário de Estado da Cultura de Timor-Leste

10.40h.-11.00h. Pausa para Café e Visita à Exposição Timor: património, ciência e saberes tradicionais através das colecções do Instituto de Investigação Científica Tropical

PAINEL 1 - Missões Científicas em Timor (I): Documentação histórica e colecções
Moderador – Fernando Figueiredo
11.00h. – 12.00h.
- Ana Cristina Roque, Vítor Rosado Marques e Lívia Ferrão (IICT), Missão Antropológica de Timor: materiais e documentação no Instituto de Investigação Científica Tropical
- Maria Cristina Duarte, Cristina Costa, Isabel Moura e Maria Manuel Romeiras (IICT): Na rota dos saberes orientais: o legado das colecções de Ciências Naturais de Timor no Instituto de Investigação Científica Tropical
- Ana Cannas (IICT): Documentação de arquivo sobre Timor no Arquivo Histórico Ultramarino

12.00h.-12.20h. – Debate
12.30h.-14.00h. – Almoço

24 de MAIO - TARDE
PAINEL 2 - Missões Científicas em Timor (II): Documentação histórica e colecções
Moderador – João Vasconcelos (ICS-UL)
14.00h-15.20h
- Joaquim Pais de Brito (Museu de Etnologia): Colecções de Timor no Museu de Etnologia
- Maria do Rosário Martins e Ana Rita Amaral (Museu da Ciência, Univ. Coimbra),
História e actualidade das colecções etnográficas de Timor na Universidade de Coimbra
- Ana Paula Cardoso (Museu Municipal da Figueira da Foz): Timor nas Colecções do Museu da Figueira da Foz
- Rui Costa Pinto (Sociedade de Geografia de Lisboa / Academia de Marinha): Considerações de Gago Coutinho sobre a sua Missão a Timor no espólio da SGL

15.20h-15.40h. – Debate
15.40h.- 15.55h. – Pausa para café e visita à Exposição - mostra documental

PAINEL 3 - Presença portuguesa e antropologia colonial
Moderador – Cristiana Bastos (ICS-UL) (a confirmar)
15.55h-17.15h
- Fernando Figueiredo, Timor na viragem do século XIX para o século XX: Tipo de colonização e seus agentes
- Frederico Rosa (FCSH-UNL), Os labirintos da “aculturação” em Timor da Monarquia à Primeira
República: os missionários como intérpretes culturais
- Ricardo Roque (ICS-UL-UL), A administração colonial e o inquérito sobre usos e costumes
- Maria Johanna Schouten (Univ. Beira Interior), Antropólogos portugueses e neerlandeses em terras de Timor

17.15h-17.35h – Debate

Visita à Exposição Viagens e Missões Científicas nos Trópicos: 1883-2010 e à mostra de documentos sobre Timor existentes no CDI (IICT)
(Palácio dos Condes da Calheta, Jardim Botânico Tropical)

Porto de Honra

25 de MAIO - MANHÃ
PAINEL 4 - Missões científicas, fronteiras e território
Moderador – Tiago Saraiva (ICS-UL)
9.30-10.30h
- Manuel Lobato (IICT), As fronteiras de Timor-leste: dos processos identitários à demarcação territorial
- Paula Santos (IICT), Missão Geográfica de Timor
- António Canas (Museu de Marinha), Gago Coutinho em Timor

10.30h.-10.50h. Debate
10.50h.-11.10h. Pausa para café

PAINEL 5 - Missões científicas, arqueologia e antropologia
Moderador – Pe. Peter Stilwell (FT-Univ. Católica)
11.10h. – 12.10h.
- Rita Poloni (Univ. Algarve/ICS-UL), A arqueologia e as Missões Antropológicas de Timor
- Cláudia Castelo (IICT), Ruy Cinatti em Timor: «a passagem do poeta-naturalista a antropólogo»
- Nuno Oliveira (Sec.de Estado da Cultura de Timor / Australian National University), Perspectivas Actuais de Arqueologia em Timor-Leste

12.10h.-12.30h. Debate
12.30h.-14.00h - Almoço

24 de MAIO - TARDE
PAINEL 6 – Etnografias de Timor: repensando o legado
Moderador – Rui Feijó (CES-UC)
14.00h- 15.00 h.
- Vicente Paulino (FL-UL), Crónica literária e relato jornalístico na revista A Seara, 1950-1970
- Susana de Matos Viegas (ICS-UL), Os Fataluku: percursos de um objecto etnográfico
- Gonçalo Antunes (ICS-UL), Timorenses em Portugal: antropologia e representação na exposição colonial do Porto

15.00h. -15.20h. Debate

15.20h.-15.35h – Pausa para café

PAINEL 7 – Etnografias de Timor: olhares sobre o presente
Moderador – Ricardo Roque (ICS-UL)
15.35h-16.15h
-Lúcio Sousa (Univ. Aberta), Espaços sociais e práticas rituais: paisagem(s) e
topografia(s) sagrada(s) em Timor-Leste
- Paulo Seixas (UTL), A sedução etnográfica: usos da etnografia nas pesquisas recentes em Timor-Leste

16.15h.-16.35h. Debate

PAINEL 8 – Timor: Antropologia e Imagem
Moderador – Ana Cristina Roque (IICT)
16.35h.-17.35h.
- Aida Freitas Ferreira (Centro Português de Fotografia), O álbum fotográfico do Distrito de Timor [1890-1910] como fonte de investigação
- Vítor Rosado Marques (IICT), Filmes etnográficos sobre Timor produzidos pela Missão Antropológica de Timor
- Ernesto Matos e Graça Afonso (Câmara Municipal de Lisboa), Timor a Cores

17.35h.-18.00h. Debate

Encerramento dos trabalhos

18.30h. Lançamento do Livro de Ricardo Roque, Headhunting and colonialism, com apresentação de Rainer Buschmann, Purdue University, US.

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"My President Dr. Ramos Horta writes story for children!"

>> 20110227

Mundu ne'ebe Lakon Ona: Timor-Leste

Fonte: KirstyGusmao no Scribd

Obrigada, Hercus Pereira Dos S

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Discurso: Xanana Gusmão

>> 20110226

Para ouvir em : http://downloads.unmultimedia.org/radio/pt/real/2011/1102228i.rm

Xanana Gusmão
Xanana Gusmão
Primeiro-ministro do Timor-Leste fala no Conselho de Segurança, nesta terça-feira, sobre a situação no Timor-Leste.
Órgão está analisando a renovação do mandato da Missão da ONU no país, Unmit.
Xanana Gusmão pediu à ONU e à comunidade internacional que continuem apoiando seu país mesmo após a saída de Missão, esperada para 2012.
Ele disse que a assessoria da Polícia das Nações Unidas, Unpol, à Polícia Nacional Timorense, Pntl, se faz necessária além do próximo ano.
 Fonte:  Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

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Timor-Leste aposta em futuro promissor para o português, diz Xanana Gusmão

Em entrevista à Rádio ONU, Xanana Gusmão argumentou que 'o idioma ajudou a afirmar' a jovem nação do sudeste da Ásia, após a independência da Indonésia em 2002, e deve crescer com as novas gerações.
Da Redação
Nova York - O futuro da língua portuguesa no Timor-Leste é promissor, na opinião do primeiro-ministro do país, Xanana Gusmão. A oitava nação a adotar o português, o Timor-Leste, no sudeste da Ásia, também tem o tétum como outra língua oficial do país.

Em entrevista à Rádio ONU, em Nova York, Xanana Gusmão disse que a língua portuguesa ajudou o Timor a se afirmar como nação, logo após a sua independência da Indonésia, em 2002.

"O português parece-me mais como um instrumento de identidade. Somos diferentes pela história e pela cultura e aí é que nós nos apegamos. Somos Timor-Leste por causa da presença portuguesa, que nos deu uma identidade e o direito de sermos um povo", disse.

O primeiro-ministro reconheceu que o ensino da língua para a geração jovem, que fala principalmente indonésio e tétum, ainda é um desafio. Mas ele contou que o governo tem investido no ensino do idioma a longo prazo.

Xanana Gusmão disse ainda que metade da população timorense tem menos de 15 anos, e que as próximas gerações já deverão falar português com mais facilidade. 

Fonte: África 21 - DF | 25/02/2011 - 08:00 | Lusofonia

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Recebido por e-mail e por fontes travessas!

>> 20110224

A Comissão Nacional de Trabalhadores
e o Centro InterculturaCidade



têm o prazer de convidar para a apresentação do Livro
“Uma Viagem ao Timor Profundo” de José Luís Maciel,
que decorrerá em Lisboa (Centro InterculturaCidade, Rua dos Poiais de S. Bento, 73)
a partir das 18:30h, do próximo dia 25 de Fevereiro,
Com presença do autor.



José Luís Maciel é um colega, funcionário da Autoridade Aduaneira em S. Jorge – Açores que exerceu funções em Timor-Leste no âmbito da cooperação bilateral com aquele país. A obra é um retrato de experiências vividas e de observações intensas do autor durante a sua permanência em Timor-Leste.
“Rudolfo pensou que iam para fronteira para defender o território de uma «possível nova invasão indonésia e perguntou-lhe se ia sem arma. Então preparou a sua mochila como antigamente quando ia para o mato, com uma catana, alimentos e roupas. Chegado ao local indicado, tiraram-lhe fotos e fizeram-lhe uma entrevista.
Quando deu por si, estava a tirar um cursos para trabalhar na Alfândega, primeiramente chamada de “Border Control” e depois de “Border Service” e que englobava os Serviços de Alfândega, Imigração e Polícia de Fronteiras.
Foi neste ninho de antigos combatentes que eu fui cair, quando integrei a Missão das Nações Unidas em Timor-Leste e eram precisamente estes os funcionários mais disciplinados e em quem eu mais confiava”.
Excerto final de “Uma Viagem ao Timor Profundo”

Após a apresentação da obra terá lugar um
Jantar tradicional timorense
Marcação prévia para centro.interculturacidade@gmail.com
Ementa disponível brevemente.

Sobre a obra:
“…Mais do que um relato de viagem, é uma viagem de emoções ao Timor Profundo. Experiências vividas pelo autor que são eternizadas na obra. Histórias contadas e momentos ímpares vividos no tumultuoso Timor. Uma Viagem ao Timor Profundo, é também, uma viagem de descobertas, de amizades e sorrisos, de vida e guerra, de cultura com cheiros e sabores, é pois, uma viagem onde a curiosidade do autor embarca na aventura. O grande interesse pelas culturas e as suas diferentes manifestações, seja do foro religioso, social ou cultural.
Ao longo deste livro o leitor tem a oportunidade de conhecer diferentes características da história e da cultura de Timor. E, poderá, também reflectir um pouco sobre o aparente conflito de civilizações que, ainda, se verificam em pleno séc. XXI. Mas este será sempre um livro da história de um lugar, da cultura de um povo e das suas lutas pelos seus ideais. É, essencialmente, uma obra que resulta da coragem e da ousadia de alguém, que abdicou do seu tempo livre para entrar num mundo de experiências, ao mesmo tempo, que voluntariamente registava notas e memórias.
Uma Viagem ao Timor Profundo é partilha de experiências, de histórias que fazem da história de um lugar.”
———————————————————————————————————-
Inscrições para o Jantar Timorense até 24 de Fevereiro (Quinta-Feira):
Centro InterculturaCidade
Rua dos Poiais de S. Bento, 73, 1200-346 Lisboa

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DISCURSO DE KAY RALA XANANA GUSMÃO NA REUNIÃO DO CONSELHO DE SEGURANÇA DAS NAÇÕES UNIDAS

>> 20110223

imagem arquivo UMALULIK / DR


Pode ouvir o discurso em audio através da Rádio ONU
clique na imagem abaixo

Discurso de SE o PM e Ministro da Defesa e da Seguranca Kay Rala Xanana Gusmao por Ocasião da Reuniao do Conselho de Seguranca das Nacoes Unidas

22 DE FEVEREIRO DE 2011

Excelência, Presidente do Conselho de Segurança
Ilustres Membros do Conselho
Senhoras e Senhores,

Permitam-me, em primeiro lugar e em nome do Povo que represento, agradecer a este estimado Conselho, aos seus membros permanentes e a todos os outros quantos por aqui passaram, pela generosidade e preocupação que têm pautado as vossas resoluções sobre Timor-Leste.

Passados mais de 5 anos, devo confessar que é com grande satisfação que volto aqui à Sede das Nações Unidas.

Não poderia deixar de lembrar que, em Maio de 2006, o então Ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, Dr. Ramos-Horta, veio aqui apelar, a este Conselho, o apoio de que o nosso povo necessitava, numa altura em que a intolerância se sobrepôs ao diálogo construtivo, para a busca de soluções condignas.

A minha presença, hoje, é na sequência daquele SOS, lançado há 5 anos atrás.

Apraz-me ainda ser acompanhado por S. Excia., a Representante Especial do Secretário-Geral, a Sra. Ameerah Haq, pois graças ao seu empenho e dedicada liderança na UNMIT, a relação de Timor-Leste com as Nações Unidas continua forte como antes.

Tenho ainda o dever de, aqui, agradecer o grande amigo, o Dr. Atul Khare, que tudo fez, em circunstâncias muito difíceis, tanto para os timorenses como para a Missão que ele chefiava. O meu amigo Atul Khare primou-se no sentido de co-responsabilidade connosco, nas preocupações e no trabalho, e afirmou-se ainda pelo espírito de compreensão e cooperação, para juntos alcançarmos o que o dever nos impunha a todos: a renovação da confiança na sociedade timorense.

Desde o estabelecimento da UNMIT, em 2006, quer o nosso Presidente da República, Dr. Ramos-Horta, quer o Vice Primeiro-Ministro, José Luís Guterres, assim como o Dr. Atul Khare e a Sra. Ameerah Haq, a seu devido tempo, têm vindo a reportar sobre os progressos alcançados em Timor-Leste a este Conselho de Segurança.

Senhoras e Senhores

Liderando um Governo de Coligação de 5 partidos, que iniciou o seu mandato a 8 de Agosto de 2007, gostaria entretanto de sublinhar alguns passos que temos vindo a dar:

  • - durante os dois primeiros anos, concentrámos os nossos esforços no restabelecimento da paz e da estabilidade, resolvendo a maioria dos problemas sociais e políticos, provenientes da crise de 2006 e que teve continuidade até 2008;

  • - considerámos, e continuamos a implementar, reformas estruturais na gestão da administração do Estado;

  • - temos vindo a criar sistemas e estruturas com vista a garantir a boa governação, continuando a dar apoio na capacitação das instituições e agentes do sector da Justiça;

  • - temos vindo a implementar políticas sociais, com vista a reduzir o desequilíbrio que existia na sociedade, tendo em conta os danos físicos, morais e psicológicos de uma guerra de 24 anos;

  • - temos vindo a dinamizar políticas estruturadas quanto à educação, à saúde e à agricultura;

  • - temos vindo ainda a promover, no sector económico, uma política coerente em todo o país, relativamente ao embrionário sector privado nacional.

Senhoras e Senhores

O restabelecimento da paz e da estabilidade no País deveu-se, em grande parte, às reformas iniciadas na PNTL e nas F-FDTL que, a partir de 2008, quebraram finalmente o ciclo de fricções, superando as quezílias que dividiam as duas instituições. Desde a Operação Conjunta, em 2008, a PNTL e as FFDTL têm sido activadas, aqui e ali, para continuarem o exercício de reposição da normalidade no País, com o total respeito pelos valores de um Estado de Direito Democrático.

Se um dos factores determinantes da crise em 2006, foi a incapacidade dos Órgãos do Estado de colectivamente gerir os problemas, já em Fevereiro de 2008, numa situação de extrema gravidade e de ameaça à ordem constitucional, todas as instituições do Estado trabalharam de forma coordenada e em estreita colaboração, cumprindo assim todos os requisitos legais e constitucionais para superar aquela crise, dentro da prolongada crise. O resultado é que se criou um precedente político, de enorme significado e dimensão, o que permite que, no futuro, os timorenses saberão que existem instrumentos apropriados a que podem fazer recurso e assim salvar o País do anarquismo e da desordem.

Todavia, devo reconhecer o papel importantíssimo desempenhado pela sociedade civil, incluindo a Igreja e outras confissões religiosas e as ONGs, como ainda dos partidos políticos, da juventude e, sobretudo, do nosso Povo, neste processo de consolidação da Unidade e Estabilidade Nacionais. E isto permitiu que, em 2009, no ano do 10º. Aniversário do Referendo, o Governo lançasse um novo mote: ‘Adeus Conflito, Bem-vindo Desenvolvimento’, a que todo o povo aderiu com consciência.

Foi assim que, em 31 de Dezembro, encerrando também a nossa primeira década de vivência real da liberdade, fechámos o 2010, num ambiente de festa e com a confiança de que estamos a caminhar verdadeiramente para uma sociedade solidária e amiga e, sobretudo, uma sociedade tolerante e, por natureza, pacífica.

Foi neste ambiente que, em Díli, o fogo-de-artifício acolheu a década de 2011 a 2020, durante o qual iremos reforçar estes valores, querendo também dar início a um período de desenvolvimento mais arrojado.

Excelência, Senhora Presidente
Senhoras e Senhores,

Não vim aqui para elogiar os progressos do meu Governo, a modos de repor o que alguns relatórios sobre Timor-Leste se abalançam a fazer como veredictos, facto que lamentamos mas que procuramos entender as respectivas razões. Nem vim aqui para ser condescendente com as dificuldades e os desafios que ainda enfrentamos.

Sabemos das nossas ainda muitas necessidades nacionais. Estamos plenamente conscientes dos esforços que nos são exigidos para a construção do Estado e edificação do País. Mas, não temos estado sozinhos neste desafio, porque temos vindo a ser beneficiários da generosidade e apoio por parte das Nações de todo o mundo. E vós, ilustres membros deste Conselho, representais essa generosidade e esse apoio, porque vós representais também estas Nações de todo o Mundo.

É, por via disso mesmo, que continuamos a fortalecer e, pouco a pouco, a alargar os nossos laços de solidariedade com países amigos de diversos continentes e com diferentes histórias, diferentes crenças e etnias.

Estamos sobretudo a colocar-nos a nós próprios, e devidamente, na nossa região. Estamos a formalizar o pedido para sermos admitidos na ASEAN, durante a presidência indonésia deste fórum regional. Acreditamos que a adesão, durante este mandato indonésio, revestir-se-á de grande simbolismo não só para Timor-Leste e Indonésia, como para os próprios membros desta Associação.

Continuamos também a aprofundar a nossa relação com outros amigos na Ásia e Pacífico, incluindo a China, o Japão, a Coreia do Sul, assim como a Austrália e a Nova Zelândia, entre outros. Timor-Leste mantém forte o compromisso com os povos da CPLP, que engloba países dos quatro quadrantes do mundo.

Temos também laços de cooperação com a Índia, onde temos dezenas de estudantes sobre IT e Petróleo.

Somos ainda afortunados por desfrutar do forte apoio e assistência por parte da União Europeia e dos seus Estados-membros. E, seguidamente a esta importante visita aos Estados Unidos, viajarei a Cuba, que acolheu mais de 700 jovens timorenses para estudar medicina, e ao Brasil, com o qual também temos cooperação em diversas áreas.

Senhoras e Senhores

Timor-Leste está verdadeiramente empenhado no diálogo com vários países, para a análise crítica dos seus processos. Enquanto Nação, recebemos muito da Comunidade internacional; esperamos, agora, vir a ser capazes de retribuir, de forma genuína e com o mesmo espírito de solidariedade, esse valioso apoio, pela partilha de experiências, boas e amargas, com outros países também frágeis, espalhados pelo mundo.

Neste sentido, em Abril de 2010, tivemos a honra de acolher o Diálogo Internacional com o tema ‘Construção da Paz e Construção do Estado’, com a participação de LDCs do ‘g7+’, que actualmente é presidido por Timor-Leste. O objectivo geral, no ‘g7+’, é acordar os governantes e os povos a readquirirem o ‘ownership’ dos seus processos, a ver o todo numa perspectiva a longo prazo sem perder de vista as características de cada país e as suas próprias prioridades, e sem esquecer de focar também para a necessidade de um melhor controlo e ajustamento das ajudas exteriores, exigindo-se uma maior transparência tanto dos doadores como dos beneficiários, para que se vejam os reais impactos, desses apoios, no desenvolvimento dos países.

O ‘g7+’ está a permitir que países frágeis e afectados por conflitos se juntem e falem sobre si mesmos, aprendam das experiências de outros e criem novas possibilidades para se encarar o futuro com determinação e optimismo. O ‘g7+’ é actualmente constituído por 17 países membros, cobrindo 350 milhões de pessoas, provenientes da África, Ásia, Caraíbas e Pacífico.

Timor-Leste está presente, pelo 3.º ano consecutivo, no Bali Democracy Forum, que tem vindo, de ano para ano, a aumentar de número de participantes. Países como a Índia, o Irão, o Bangladesh e outros, resolveram também vir dar os seus importantes contributos neste Fórum, o que revela que o mundo deseja discutir o tema da democracia.

Quero aqui expressar o meu respeito e admiração ao meu amigo, o Dr. Susilo Bambang Yudhoyono, Presidente da República da Indonésia. Sob a sua liderança, este maior país muçulmano está a caminhar a passos seguros para a consolidação da democracia, conseguindo ainda reunir, em Bali, representantes de governos de vários países para discutir os valores da paz, da não-violência e da tolerância e, sobretudo, a relação entre a democracia e o desenvolvimento.

Hoje, estamos a presenciar um movimento incontornável nas sociedades e nos povos exigindo a liberdade de se expressarem e a advogarem pelo fundamental dos seus direitos. Em tudo o que está a acontecer, assim como no ‘g7+’ e no Bali Democracy Forum, os povos ganham consciência de que devem ser soberanos nas suas decisões, sobre si mesmos, e de que não podem continuar a ser objectos de imposição de programas de outros e, pior ainda, objectos de interesses que não são os deles.

Sozinhos a lutar, nos 24 anos de guerra, nós, timorenses, nunca perdemos a noção do que estava a acontecer no mundo. Um factor que deu força às nossas aspirações de liberdade, mesmo nas situações mais extremas, foi a consciência objectiva de que o mundo estava a mudar, na nossa e em outras regiões do globo. E o mundo continua a mudar... felizmente! E, nisto tudo, o mais importante é que sejam os povos... os donos do seu próprio destino.

Senhoras e Senhores

Mudando de tema, mas continuando neste mesmo mundo em que vivemos, os ‘LDCs’, de que Timor-Leste faz parte, estão preocupados com a contínua indecisão das grandes economias em formular uma nova ordem económica. O tempo vai passando, gerando na melhor das hipóteses ansiedades, se não o desespero.

E a verdade é esta: o tempo vai passando, como passou desde os primeiros alarmes sobre mudanças climáticas, décadas atrás. Hoje, em todo o mundo, até já é irrisório falar de medidas preventivas, porque o que está acontecendo é que as medidas que se podem tomar são já, invariavelmente, enterrar os mortos e calcular o volume dos estragos, para se criarem fundos de alívio ao sofrimento das pessoas.

Assim, países como Timor-Leste, que aspiram pelo desenvolvimento para melhorar as condições de vida dos seus povos, enfrentam um dos piores desafios: a incerteza - pelos efeitos adversos da recessão económica mundial e pela falta de uma coerência em termos de medidas que salvem a humanidade da fome, da doença e da miséria e de tudo o que daí advém.

Habituado a desafios gigantescos durante a sua prolongada Luta de Libertação, o povo de Timor-Leste está determinado, todavia, a apostar no seu desenvolvimento. Depois de uma análise profunda das necessidades e dos desafios, estamos a preparar o Plano Estratégico de Desenvolvimento, que será submetido ao Parlamento Nacional para aprovação, e esperamos fazer o seu lançamento na próxima reunião dos Parceiros de Desenvolvimento a ter lugar, em Díli, no próximo mês de Julho.

Em termos macroeconómicos, o Plano Estratégico de Desenvolvimento assenta-se neste paradigma:

  • - produção,
  • - capacidades produtivas e
  • - oportunidades de emprego produtivo

Só a criação do emprego é a via para a melhoria das condições sociais e económicas do nosso Povo, porque só o emprego pode criar rendimento e o rendimento incorre na eliminação da pobreza.

Para isso, o Estado timorense vai ter que investir com audácia nas infraestruturas básicas e no desenvolvimento do capital humano.

Excelência, Presidente do Conselho de Segurança
Ilustres Membros do Conselho
Senhoras e Senhores

Com a vossa permissão, vou entrar de novo nos motivos que me trouxeram aqui, a Nova Iorque.

Em 25 de Agosto de 2006, em resposta a uma solicitação do então Primeiro-Ministro de Timor-Leste, foi aprovado o estabelecimento da UNMIT, por um período inicial de 6 meses, com possibilidades de serem renovados.

Em Dezembro do mesmo ano, foi assinado o Acordo Suplementar sobre a restauração e manutenção da ordem pública, que veio regular as relações entre a UNMIT e o Estado de Timor-Leste, tendo entregue à UNPOL o Comando da polícia, nacional e internacional. Paralelamente a isto, foi definido o apoio à reforma, reestruturação e reconstrução da Polícia Nacional de Timor-Leste.

Deu-se, assim, início ao programa de registo e de certificação de todos os elementos da PNTL, o qual permitiu que se viesse a proceder a uma certificação final a todos os membros da Polícia, que não tivessem pendentes processos relacionados com a prática de crimes e violações dos direitos humanos.

Entretanto foi aprovado o Regime de Promoções na PNTL, que veio a estabelecer uma Comissão de Promoções, com o objectivo de proceder à selecção dos polícias da PNTL e recomendar a sua promoção. A Comissão foi apoiada por oficiais superiores da polícia, de países amigos, constituindo-se um Júri internacional, o que veio dar maior credibilidade ao processo.

Desde 14 de Maio de 2009, que se iniciou o processo de transferência da responsabilidade executiva da UNPOL para a PNTL, nos diversos distritos. Pretendemos que este processo termine no próximo dia 27 de Março, data do 11.º aniversário da PNTL, com a entrega do Comando Distrital de Díli e do Comando-Geral da PNTL. A partir daí, a PNTL passará a ser responsável pela condução, comando e controlo de todas as operações policiais em Timor-Leste.

Eu registo as preocupações, expressas no Relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas, quanto à certificação final dos elementos remanescentes da PNTL. Apenas quero sublinhar aqui o compromisso do Governo no reforço do comando e controlo e na aplicação séria dos procedimentos disciplinares, para assegurar a integridade da nossa Polícia.

Senhoras e Senhores

O próximo ano será um ano de grande importância, na consolidação do processo de construção do nosso jovem Estado. 2012 será, portanto, o ano em que terão lugar as eleições presidenciais e legislativas, as terceiras eleições democráticas no nosso País. E estou confiante de que irão decorrer num clima de tranquilidade, como, aliás, já em 2007, ainda no rescaldo da crise, e apesar de alguns casos sérios isolados, elas terem decorrido, pode-se dizer, com muita normalidade em todo o território nacional.

E, para isso, estamos preparados para continuar a garantir a estabilidade do País. E, para isso também, é que a nossa PNTL continuará a necessitar da assistência dos seus colegas da UNPOL, os quais já desempenharão apenas funções de assessoria e de capacitação em diversas áreas, consoante as necessidades da polícia timorense e segundo o plano já desenvolvido pelo seu Comando-Geral. Este assunto deve, no entanto, continuar a ser objecto de consulta e coordenação com as autoridades timorenses relevantes.

Permitam-me lembrar que para as áreas de legislação, formação, administração, disciplina e operações, naturalmente que, para a PNTL, o ideal seria que as assessorias possuíssem as qualificações técnico-profissionais nessas áreas. E, sendo possível, pediríamos que se mantivessem, até ao fim do mandato, aqueles que já se encontram a cooperar nesse campo.

Sob a liderança do nosso Presidente da República, em reuniões de Alto Nível em que participam a UNMIT e o Governo, vamos continuar a estudar o período ‘pós-UNMIT’, ou seja o período após as eleições de 2012, período em que se poderá proceder a retirada da UNPOL.

No período das eleições, em Março e Abril, para as presidenciais, e em Junho, para as legislativas, temos em vista formular um acordo especial com a UNMIT, com vista a permitir que a UNPOL participe conjuntamente com a PNTL na manutenção da ordem pública no país. Além disso, e já com a antecedência de um ano, gostaria de lembrar que a UNMIT será solicitada a prestar também apoio logístico às eleições, como sempre fez e também muito recentemente, nas eleições dos líderes locais, em 2009. Contamos também com a presença da Comunidade internacional, através do envio de observadores, que esperamos que sejam em número suficiente para cobrir as 700 estações de voto, de forma a anteciparmos as irregularidades que possam surgir e que queremos evitar.

Senhoras e Senhores

A ONU tem estado presente desde o início da construção da nossa Nação e, por isso, apelo para que continuem solidários connosco, na realização dos sonhos do nosso Povo. Sonhos que hoje falam de paz e de desenvolvimento.

Agradeço os esforços e o apoio dispensado ao nosso Povo, na tarefa de construção do Estado, quer por parte da ONU e do Conselho de Segurança quer de toda a Comunidade das Nações.

O compromisso reforçado do Povo timorense é continuar a trabalhar afincadamente para a paz e estabilidade do nosso País. Só assim, ajudaremos as Nações Unidas a prestar a devida assistência a outros países em crise e com maior necessidade de ajuda do que Timor-Leste.

Em nome de todos os timorenses, o meu muito obrigado a todos os indivíduos, mulheres e homens, que deixaram as suas famílias e os seus países para integrarem na nobre missão de auxiliarem o processo de construção de Timor-Leste, durante estes longos 5 anos.

Agradeço a todos os Governos que, durante estes anos, tomaram parte neste Conselho e deliberaram sobre o apoio a Timor-Leste, no espírito de verdadeira amizade e solidariedade entre povos e nações.

Não podia deixar de congratular os Governos e os povos do Sudão pela inteligente adopção da não-violência durante o recente processo referendário. Sabemos que enormes desafios virão, na continuação deste processo. O Povo de Timor-Leste, que experienciou os danos da destruição e violência, têm esperança de que os seus irmãos sudaneses, tanto do Norte como do Sul, continuem apegados ao diálogo e à solução pacífica, o único caminho para a integridade e sobrevivência dos dois povos.

2012 será ainda o ano que assinala o 10.º aniversário da Restauração da Independência e da nossa realização soberana. Aproveito, desde já, para salientar que serão muito bem-vindos a participarem nas celebrações, como o fizemos, juntos, em 20 de Maio de 2002.

Para finalizar, agradeço o Relatório de Sua Excelência, o Secretário-Geral e a recomendação para a extensão do mandato da UNMIT por mais um ano. Na fase de consolidação da PNTL, a reconfiguração da UNPOL é importante e eu tenho a confiança de que a PNTL será bem assistida no processo de capacitação institucional e pessoal.

Neste momento de angústia, não posso ainda deixar de expressar a profunda simpatia e solidariedade ao povo e ao Governo da Nova Zelândia, pelo terramoto que abalou Christchurch, pela segunda vez.

Kay Rala Xanana Gusmão
Nova Iorque, ao 22 de Fevereiro de 2011

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"Estamos cientes dos esforços necessários para construir Estado e país" -- Xanana Gusmão

>> 20110222

Nova Iorque, 22 fev (Lusa) -- O primeiro ministro timorense, Xanana Gusmão, afirmou hoje no Conselho de Segurança da ONU que o Governo vai lutar pelos "sonhos de paz e desenvolvimento" da população, e que "está ciente dos esforços necessários para construir o Estado e o país".

Na sua primeira intervenção perante o Conselho em cinco anos, Xanana Gusmão lembrou o pedido de "SOS" que as autoridades fizeram em Nova Iorque na sequência da crise interna de 2006 e elencou os esforços que o seu Governo de coligação está a fazer desde 2007, em primeiro lugar para "recuperar a paz e estabilidade".

"Mas não vim aqui hoje para fazer elogios aos progressos feitos pelo meu governo, mas para corrigir alguns relatos sobre Timor-Leste que tendem a soar mais como vereditos. Lamentamos estes relatos, mas tentamos perceber as suas razões", disse Xanana Gusmão no debate aberto sobre a missão da ONU no país (UNMIT).

"Também não vim aqui para subestimar as dificuldades e desafios que ainda estão à nossa frente. Estamos cientes de que ainda temos muitas necessidades como nação. Estamos totalmente cientes dos esforços que ainda temos de fazer para construir um Estado e um país", adiantou.

Nas Nações Unidas, o debate sobre Timor-Leste passa quase despercebido, com as atenções focadas na crise na Líbia.

A maioria das missões diplomáticas acabou por fazer-se representar a nível inferior, sendo o embaixador de Portugal, Moraes Cabral, dos poucos chefes de missão na sala do Conselho de Segurança, juntamente com a embaixadora brasileira, Maria Luiza Ribeiro Viotti, cujo país preside ao órgão das Nações Unidas.

Sobre os desafios timorenses, Xanana Gusmão salientou a necessidade de criação de emprego, a "única forma de melhorar as condições sociais e económicas do nosso povo".
"O rendimento resulta na erradicação da pobreza. Para isso, o Estado timorense terá de investir fortemente em infraestruturas base e desenvolvimento do capital humano", referiu.
Xanana Gusmão disse ainda que, tal como outros países menos desenvolvidos, Timor-Leste está preocupado com a "contínua indecisão" das grandes economias para delinear uma "nova ordem económica" internacional.

A reunião de hoje contou com a presença da representante do secretário geral em Díli, Ameerah Haq.

No seu último relatório sobre a missão da ONU em Timor-Leste (UNMIT), o secretário geral afirma que o país está a caminhar para a "paz a longo prazo, estabilidade e desenvolvimento".

Sinal deste "desejo de paz, estabilidade e unidade" é a postura adotada pelo Governo, mas também pela oposição, de diálogo e rejeição de todas as formas de violência, adianta.
Ban Ki-moon recomendou ao Conselho de Segurança a extensão até 2012 do mandato da UNMIT, que termina no final de fevereiro, em linha com as discussões em curso com as autoridades timorenses sobre a transição de responsabilidades sobre a segurança no país.

O Conselho de Segurança irá deliberar na quinta-feira sobre a extensão do mandato.
PDF
Fonte: Sapo| Lusa/Fim

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ARTE MORIS 8TH ANNIVERSARY CELEBRATION

>> 20110220



Sunday 27th February from 4pm - 10pm


HE President José Ramos-Horta and Arte Moris announce
a Multi-Arts Open House Benefit Event to raise funds for the continuing education of young Timorese artists

ART | MUSIC | SONG | DANCE | INSTALLATIONS | FILM | THEATRE

Ticketed event $15 pass between 5 - 8pm:
Ego Lemos Timor-Leste album launch 'O Hele Le'
Osme Gonsalves original and traditional folksongs
Galaxy acoustic set
Screening of short films
Arte Moris Permanent Collection viewing
Artists' studio viewing

Outdoor Events & Gallery Tours - by donation
Installation exhibition: 'Fo'er Nakfilar Sai Arte' (Rubbish becomes Art)
Collaborative painting between visitors and artists
STOMP & Drumming

Followed by a Benefit Concert from 8pm

Raffle Draw

Food and drink stands open throughout the event

For information and advanced ticketing call
ARTE MORIS: 3310346 | ILIWATU DANEBERE: 7330858 | INO PARADA: 7287360
| GABI GANSSER: 7233507

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Um viva para o Turismo em Timor-Leste!

>> 20110215

Passo a transcrever as sugestões de Pauline Askin, da REUTERS, em Díli. Ei-las! : )

Sinta um dia no Timor Leste, com praias, restaurantes e roupas típicas
Dili é a capital do Timor Leste, um dos mais novos países do mundo. Lentamente está começando a atrair turistas, quase nove anos depois de conseguir sua independência.

Embora de modo um pouco rústico, a cidade tem muito a oferecer. Há vários hotéis, mas o turismo ainda é novo, e os padrões podem ser baixos, o que significa que experiências diferentes são a norma.

Veja abaixo trechos do relato de uma estadia curta da repórter.

Sinta um dia no Timor Leste, com praias, restaurantes e roupas típicas 1.jpg 
Paisagem de Dili e ilha Atauro, no Timor Leste / Nick Hobgood/Wikimedia Commons
SEXTA-FEIRA
18h: Para aproveitar bem esta cidade costeira, passeie ao longo da praia para ver o pôr do Sol sobre o Porto de Dili.

O Bar e Restaurante do Náufrago na avenida Portugal Motadel é um dos muitos bons lugares para beber na região. Aqui você pode sentir a brisa enquanto a noite cai na cidade.

19h: Para um jantar timorense autêntico, experimente o Sari Pali, na Estrada de Balide, ensopado servido com flores de mamão ou macarrão.

Para os menos aventureiros, há sempre o Hotel Timor. Seu restaurante oferece boas opções de Timor Leste, com forte influência portuguesa.
SÁBADO
9h30: Para obter uma real apreciação do povo timorense e ter uma ideia do que passou o país nos últimos 30 anos, visite a Comissão para Recepção, Verdade e Conciliação, na rua Balide. A antiga prisão agora serve como um monumento aos esforços e dificuldades enfrentados pelo povo timorense durante a ocupação feita pela Indonésia --pouco depois de cessar a de Portugal, em 1975.

12h: Dili fica junto ao Estreito de Wetar, que separa as ilhas de Timor e Wetar, além das nações de Timor Leste e Indonésia. Nos finais de semana, famílias fazem piqueniques ao longo das praias, aproveitando a bela vista. Homens e garotos frequentemente jogam futebol descalços.

14h: O Café da Praia, na estrada da Embaixada, oferece um bom descanso após o sol da tarde e a chance de experimentar autêntica comida birmanesa.

16h: Algumas horas no Mercado de Tais dá a oportunidade de conhecer cerca de 30 barracas vendendo o tradicional vestuário (espécie de pano colorido) tecido à mão do Timor Leste, usado há gerações pelos locais, junto com simples joalheria vermelha e chapéus.

19h: O Bar e Restaurante Caz fica em frente à praia de Areia Branca, o que faz dele um bom lugar para apreciar outro pôr do sol e conhecer nativos e expatriados. A atmosfera relaxante do lugar, conforme a noite avança, dá lugar para uma espécie de danceteria, com música e dança na areia.
DOMINGO
9h: Seja você religioso ou não, participar de uma missa católica em Dili e ouvir seu coro pode ser uma boa experiência. A igreja Motael, construída pelos portugueses, fica na região do Porto de Dili. O Timor Leste é 90% católico, e o domingo fica bem silencioso. Vale então conhecer um pouco de sua prática religiosa para experimentar a fé local.


Sinta um dia no Timor Leste, com praias, restaurantes e roupas típicas 2.jpg
Homens vestindo o tradicional tecido colorido "tai" fazem cerimônia de boas vindas na ilha Atauro, no Timor Leste / Eugene Hoshiko/AP

PAULINE ASKIN DA REUTERS, EM DILI, TIMOR LESTE| [Agência de Notícias]

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Mais transgénicos ....

Cuidado, Timor-Leste ....

"O “super arroz verde” das Filipinas

Investigadores estão a desenvolver variedade resistente a alterações climáticas
2011-02-14
Investigadores do Instituto Internacional de Investigação do Arroz (IRRI), nas Filipinas, estão a desenvolver o “super arroz verde”, uma variedade capaz de resistir às mudanças climáticas."


Notícia completa em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=47436&op=all

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O contributo feminino na manutenção da paz

>> 20110210

Construção da paz


Nações Unidas querem mais mulheres nas forças de paz. O objectivo é que, até 2014, pelo menos 20 por cento dos membros das missões sejam mulheres

Imagem ©Margarida Az
O Conselho de Segurança já tinha requerido uma maior participação feminina na construção da paz, há 10 anos atrás, na resolução 1325. A questão voltou a ser discutida, a 8 de Fevereiro de 2011, baseando-se num estudo apresentado por Alan Le Roy, subsecretário-geral das Operações de Paz. O mesmo recomenda que as missões de paz trabalhem com mulheres no terreno; aconselha ainda as autoridades e países-membros a dar mais protagonismo ao sexo feminino nas negociações de paz, adianta a Rádio ONU.

O estudo revela que, apesar dos progressos, ainda existe preconceito e que as mulheres continuam a ser discriminadas. Actualmente, estas representam nove por cento das forças policiais das missões de paz; em 2005, eram seis por cento. Alguns países, já estão a ganhar com o contributo feminino, nas áreas do policiamento e da construção da paz. Entre eles estão o Burundi e o Timor-Leste. Este último país asiático, assim como a Libéria e o Haiti, contam com batalhões apenas compostos por mulheres.
Cristina Santos | FÁTIMA MISSIONÁRIA
10-02-2011 11:50

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