Bem-(re)vinda, Rosely Forganes!

>> 20090530

Read more...

'Desafio' muito interessante!

>> 20090526

By Terri Mauro, About.com

"A child classified for special education these days may learn in an out-of-district specialized school, a self-contained classroom, a resource room, an inclusion class, or some combination. Describe the experience your child has had with these placements -- the successes and the failures -- and let's create a resource to help other parents figure out where works for what. Explain Your Experience" (Special Needs Children)

About.com

Read more...

"Que nunca por vencidos se conheçam!"

Fotografia de Benjamim Feliz (Timor-Leste, ano 2000), recebida por e-mail.

O blogue Uma Lulik recebeu um simpático e comovente comentário a um post da nossa querida amiga Lena Lorosae. Passo a transcrever:
"Li com bastante interesse o artigo sobre o "Tenente Pires"...

Volvidos que estão 8 anos após a minha permanência em Timor-Leste, e porque as saudades apertam, e porque ontem (24 de Maio de 2009), foi a enterrar o Sr. General Lemos Pires, que me legou uma belíssima Nota Introdutória no meu livro "As flores do sol nascente" - Editora Prefácio 2003,
peguei novamente nas fotos que trouxe de Timor para deliciar a vista e serenar a alma.

Ampliei uma foto com um monumento e deparei com o nome do ilustre Tenente Pires... em sua memória. Tenho-a aqui comigo e ofereço-a para publicação aqui neste espaço... para perpetuar a memória de todos aqueles que deixaram mais que um pedaço da sua vida em terras mauberes.

Ao Tenente Pires de outrora e ao General Lemos Pires de agora, o meu merecido reconhecimento em prol da vida humana.

"Que nunca por vencidos se conheçam!" (Benjamim)

Benjamim Feliz, enviou-nos a fotografia para publicação e é essa que ilustra este post. Em nome do blogue e seus autores, agradeço a atenção e partilha solidária.

Visitas recomendadas:

Read more...

GNR lança um apelo de solidariedade para 'um Natal mais feliz aos filhos de Timor'- Vamos todos contribuir?

>> 20090525


Passamos a transcrever um e-mail que nos chegou, com autorização de publicação e difusão. Vem assinado pelo Capitão João Duque Martinho (Comandante da 3ª Companhia do Grupo de Intervenção de Ordem Pública), em nome da Guarda Nacional Republicana (GNR).

Sublinho algumas frases, aquelas que remetem para indicações mais concretas sobre a forma de ajudar e modo de o fazer.

Sugerimos a visita ao site da GNR, em http://www.gnr.pt/, que é, naturalmente, um modo excelente para se estar a par dos acontecimentos e contactar os nossos militares!

Transcrição do e-mail referido:

"Exmo. Sr. ou Sr.ª:

A Guarda Nacional Republicana encontra-se desde meados de 2006 numa missão de apoio à paz em Timor-Leste. Desde então tem vindo a contribuir significativamente para a manutenção da ordem e da tranquilidade pública naquele país, mas também desenvolvido diversos e bem sucedidos projectos de solidariedade social.

O apoio que temos dado aquele país irmão, tem sido reconhecido a nível nacional e internacional, e tem contribuído em grande medida para estreitar as relações entre dois países historicamente ligados.

O próximo contingente da GNR em Timor-Leste, com partida agendada para Setembro de 2009 e duração de 6 meses, pretende dar continuidade a esses projectos, com especial atenção para a época natalícia, onde ambicionamos proporcionar um Natal único e inesquecível às crianças Timorenses.

Ciente de que todos os Portugueses são sensíveis à causa Timorense, tomámos a iniciativa de contactar entidades públicas ou privadas dispostas a juntar-se a este projecto, convidando Vª Exª a participar neste gesto de solidariedade, contribuindo desta forma para um Natal mais feliz aos filhos de Timor.

Na qualidade de próximo comandante do contingente da GNR, venho por este meio solicitar a V.Exª a doação de qualquer tipo de artigo, em estado novo, que possa ser oferecido a uma criança/jovem. Nomeadamente, artigos escolares e didácticos, roupa de verão e sapatos, brinquedos ou qualquer outros que entenda conveniente.

Disponibilizamo-nos para recolher os materiais doados em qualquer ponto do território nacional e comprometemo-nos a efectuar o seu transporte para Timor-Leste.

Estando prevista a ampla mediatização deste evento o seu contributo será com certeza reconhecido, mas principalmente, alvo de um profundo agradecimento por parte de quem mais precisa, as crianças timorenses.

Por acreditarmos que pequenos gestos podem marcar grandes diferenças, e porque os jovens, em Portugal ou Timor-Leste, são o futuro das nações, acreditamos que vale a pena continuar ajudar.

Despeço-me apelando ao seu contributo e agradecendo a atenção disponibilizada.

Com os melhores cumprimentos,

Capitão João Duque Martinho

mailto: martinho.jad@gnr.pt

---

Guarda Nacional Republicana - Unidade de Intervenção
Grupo de Intervenção de Ordem Pública
Comandante da 3ª Companhia"

Read more...

Lemos Pires em 1975

>> 20090523

Adelino Gomes entrevistou o então Governador, que faleceu ontém, nesta reportagem em Novembro 1975.



Reconheci muitos edifícios em Díli, como o quartel geral militar português, actualmente a Casa Europa, e o edifício ACAIT, que é actualmente a Embaixada Portuguesa. Neste filme há uma loja com o nome de Jape Kong Su, um empresário sino-timorense. Recentemente, voltou para Timor da Austrália, para construir o novo edifício Timor Plaza.

Read more...

Dois convites para sábado - dia 23 de Maio

>> 20090521

foto © nopasaran



Em Coimbra

*CONVITE

A Comissão da Tomada de Posse da VI Direcção Geral da Associação dos Académicos Timorenses de Coimbra (CTP-ATC) tem a honra de convidar V. Excelência para estar de 2009 – 2011 a realizar no dia 23 de Maio de 2009 pelas 14h30 às 17h30 no Centro Cultural de Dom Dinis da Universidade de Coimbra.

A Comissão agradece a sua honrosa presença, desejando-lhe, desde já, os melhores cumprimentos.

Saudações Académicas

----------------------------------ITENERÁRIO-----------------------------------

14h30 – Abertura

14h45 – Palavras de boas vindas aos convidados – António Guterres

15h00 – Discurso proferido pelo Presidente Cessante – Félix de Jesus

15h15 – Acto de posse dos novos Corpos Gerentes da ATC (2009/2011)

16h00 – Discurso do Presidente investido – Hélio Casimiro Guterres

16h15 – Mensagem Final

16h45 – Sessão de fotografia familiar

17h00 – Lanche

18h00 – Encerramento


Coimbra, 19 de Maio de 2009

Presidente Comissão: António João de Sousa Guterres

(PS) Post-scriptum: os nossos Contactos - 965183822 ou 964298586
| Rua Padre António Vieira n.º 1| 3000 Coimbra |
direccao.geral.atc@gmail.com | www.uc.pt/atc |

* informação recebida por e-mail


No Porto a



CONVIDA

A Direcção da TANE TIMOR - Associação Amparar Timor convida V.Exa. para a inauguração da exposição colectiva de FOTOGRAFIA a ter lugar no dia 23 de Maio de 2009 pelas 15h30, na sede da associação, na Rua da Alfândega nº 3 (em frente à Casa - do - Infante) no Porto.

Estará também presente o projecto "Bonecas de Ataúro", em colaboração com a Associação "Moving Cause".

A exposição estará patente de 23 de Maio até 7 de Junho
(sábados e domingos das 15h00 às 19h00)

Read more...

Mós Bele | Nós Podemos | Yes We Can

Díli, 21 mai (Lusa) - O chefe da diplomacia timorense, Zacarias da Costa, e o vice-ministro português das Relações Exteriores, João Gomes Cravinho, assinaram nesta quinta-feira, em Díli, um acordo chamado "Mós Bele", em tétum, que significa "Nós Podemos", o mesmo slogan ("Yes We Can) do presidente norte-americano, Barack Obama.

"É um projeto bastante mais ambicioso que o dinheiro: procura fazer uma abordagem integrada das várias facetas da cooperação portuguesa, muito em particular na agricultura e na reintrodução da língua portuguesa, e por isso mesmo se chama Mós Bele", revelou o representante do Governo luso.

O acordo "representa a formalização do hub da cooperação portuguesa - dotado com 1 milhão de euros para o triênio 2008-2010", explicou Cravinho, que é secretário de Estado da Cooperação [...]." (LUSA)

Leia a notícia completa no site da LUSA

Read more...

Celebration of World Day of Cultural Diversity (21 May)

Imagem: UNESCOPRESS | Media Advisory No. 2009 –31 | 19-05-2009)

"Two famous calligraphers* from different traditions will intertwine their writing to celebrate World Day of Cultural Diversity for Dialogue and Development (21 May) at UNESCO. Among many other examples, Master Fan Zeng (China) and Jassan Makaremi (Iran) provide a poetic illustration of learning how to “better know each other and live together”.

The celebration of this day is an opportunity to “reaffirm UNESCO’s constitutional mandate to preserve the ‘independence, integrity and fruitful diversity of the cultures to its Member States’ and to promote the ‘democratic principles of dignity, equality and mutual respect’ through education, the sciences, culture and communication,” declared Koïchiro Matsuura, the Director-General of UNESCO, in his message for World Day.

One of the main challenges of the 21st century is to build diversity from differences while cultivating the complexity, and above all the uniqueness, of humankind. World Day makes it possible to deepen our thinking on the values of cultural diversity, “common heritage of humanity” and “source of exchange, innovation and creativity”. It should be “recognized and affirmed for the benefit of present and future generations”, as proclaimed in Article 1 of the UNESCO Universal Declaration on Cultural Diversity, adopted unanimously on 2 November 2001.

To celebrate World Day, all are invited to participate in the International Festival of Cultural Diversity (11 to 22 May), organized by UNESCO in Paris and all around the world." (UNESCO)

Read more...

Entrevista a José Da Silva Monteiro (Coordenador da Educação Inclusiva) em Timor-Leste

Nota pessoal:

este blogue é recente e pretende, fundamentalmente, constituir uma base de dados razoável sobre o processo de implementação e desenvolvimento de uma política educativa inclusiva em Timor-Leste (ideal expresso na Constituição e formalizado na Lei de Bases da Educação da RDTL. Dado o seu passado recente e sendo fruto de um projecto de investigação iniciado em 2008, é natural que se vão mostrando documentos, acontecimentos e entrevistas - como aquela que se passa a apresentar (2008) - com algum tempo.
Para facilitar a catalogação, este tipo de 'entrada'/'post' será assinalado cem 'Etiquetas'/'Tags) com a data original.
Finalmente, considero actual e muito pertinente no contexto actual a leitura da entrevista da:

EENET Asia Interview

"During the recent “Regional Preparatory Conference on Inclusive Education: Major Policy Issues in the Asia and Pacific Region” in Bali, Indonesia, EENET Asia met with Mr. José Da Silva Monteiro, the Coordinator of Inclusive Education for Timor-Leste to ask him about the development of inclusive education in his country. These are exciting and challenging times for Timor-Leste, an independent nation only since 2002, which is struggling to emerge from several decades of conflict. In the following interview Mr. Da Silva Monteiro discusses the future of inclusive education in Timor-Leste.

How did inclusive education come to be recognised as important for Timor-Leste?
This is our background, our country has been twenty-four years under occupation by Indonesia and before that, 450 years under occupation by the Portuguese. Many children in our country have not yet had access to education. My country is a new country and there has not been enough time for us to develop, especially in the education area. Now the question is how to develop inclusive education which involves many children; those that have not had education, children with disabilities and others that have stayed at home… how can they access education? So this programme is important now and the Ministry of Education in our country is strongly in favour of developing inclusive education.

What challenges do you have in terms of developing inclusive education in Timor-Leste?
The main challenges at the moment are lack of facilities and lack of human resources. In the future it will be how to organise the inclusion of all children in education.

What is the current situation with education and schools in Timor-Leste for children with disabilities and from different ethnic groups?
At the moment many children with disabilities are accessing school and education, but not yet all children. In the future inclusive education will be for all… this is good news for everyone.

You mentioned human resources as being a challenge. Were you talking about human resources inside the Ministry of Education or do you also mean the teachers that are working with the children?
I am thinking about human resources in terms of getting good teachers for inclusive education, teachers that know the best methods for the teaching and learning process. Also funding is an issue. Although I have many plans, I have very little funds.

Do you already have plans for training teachers in Timor-Leste in inclusive education…about teaching all children?
This we still lack. We want to develop these plans.

Are there issues, other than disability, affecting inclusion in Timor-Leste?
Language is an issue. The first language in our country is Tetum, the national language and the second is Portuguese. At the moment we are trying to improve Tetum for the future, as an academic language and for schools. Tetum is the most widely spoken language now and it is very strong, even ambassadors to Timor-Leste speak Tetum. In the Indonesian period we were using the Indonesian language, so everybody was speaking Indonesian, so there was good access to education. But now the big challenge with language is Portuguese. The teachers they don’t know about Portuguese, but now they have to train in the Portuguese language.

Are there big differences between access to education in urban areas like Dili [the capitol] and more rural areas?
The challenge at the moment is really for children with disabilities, especially transport for them. The other challenge is about the accessibility of school buildings. We had a meeting recently with UNICEF and I asked if they could please work with us together with the Ministry of Infrastructure because we need to improve school buildings to be more accessible to children with disabilities.

Has coming to this conference raised any particular issues for you that you want to go back now and consider in Timor-Leste?
I have heard many things about inclusive education here and I can take these back us to help us develop inclusive education in Timor-Leste. For me this is the first conference I have been to about inclusive education. In the future I really need more information and examples from other countries about inclusive education. Our vision is that by 2015 everyone will be able to access education and by 2020, everyone will be able to read and write. We are a new country, a small country, but we have plans for the future.

What will your role be when you go back to Timor-Leste? How do you see this developing?
After this conference, I’m going back to my country to plan how to take the data from all of our country…how many children? How many children with disabilities? When we have this data, we can involve them in inclusive education. We will not do something if we have no data. At the moment we are working with Plan Timor-Leste and EMIS [Education Management Information System] who are helping to advise our Ministry of Education. We will be working together with UNICEF, UNESCO, Plan and Friends from Australia to support the development of inclusive education. This is the main reason I want to visit other countries and programmes that do inclusive education already. At the moment, I have limited funds, but I want to see what methods others have used to implement inclusive education, to be our reference point.

Is the entire education system in Timor-Leste changing now, because it’s such a new country?
Yes, now primary schools, junior schools and senior schools are free. Also the public University is very low cost.

What about the curriculum, how much have you changed or reformed from the time of Indonesian occupation?
At the moment, we still have the books from Indonesia in the Bahasa Indonesia language. In the future there are plans to have books in Portuguese, but we also need to improve Tetum. But now, Portuguese teaching is starting in elementary school, but at primary school they can’t speak Portuguese. The challenge is that many teachers don’t know Portuguese and so how can they teach the children in Portuguese? This is a challenge … teacher education.

One of the most sensitive issues in post-conflict countries is the teaching of history. Is how you teach history in Timor-Leste changing?
At the moment they want to publish new history books for after independence, but we don’t have these yet. They want to publish the story of the struggle for independence and after independence in the Tetum language.

As the Coordinator of Inclusive Education is such a new role, how will you be working with people in other areas of the Ministry of Education? How do you plan to cooperate between what you do and what your other colleagues do?
At the moment we have my director general and I coordinate with him and then other stakeholders like UNICEF and UNESCO and Plan Timor-Leste and Friends from Australia … this is our partnership.

Is there anything else you’d like to say about your plans for inclusive education in Timor-Leste?
I have such a strong desire to develop inclusive education in Timor-Leste not just for the disabled, but for all. My plans for the future are also about how to include children who can’t access education because of economic reasons. Our country is a new country and we want our students to be thinking about how to develop our country for the future … we can not just sit and be quiet … we have to do something. Right or wrong, we need to learn." (
EENET asia Newsletters : Sixth issue 2nd and 3rd Quarter 2008)


Read more...

Timor-Leste: Cimeira quadripartida talvez entre 01 e 02 de Agosto

"Díli, 21 Mai (Lusa) - O secretário de Estado da Cooperação português, João Gomes Cravinho, admitiu hoje em que a cimeira quadripartida entre Timor-Leste, Portugal, Indonésia e Austrália, prevista para sexta-feira, mas adiada, se possa realizar entre 01 e 02 de Agosto, em Díli." (Lusa | Expresso)
Leia a notícia completa no site do EXPRESSO

Read more...

Parabeins, Hurtiga!

Imagem: Rey Fay

Imagem: Good Morning To All (1893) @ Wikipedia

Olha o que aprendi hoje por tua causa, querida amiga!:
"The melody of "Happy Birthday to You" comes from the song "Good Morning to All", which was written and composed by American sisters Patty Hill and Mildred J. Hill in 1893.[3]"


Imagem: Rey Fay

Read more...

Romanes eunt domus

Seja o latim na Judea, ou o português em Timor Leste, a gramática pode ser sempre um desafio! (Por isso, adicionei legendas em tétum!)

Read more...

Vídeo RTP | Timor-Leste comemora hoje 7 anos de independência

>> 20090520


"As cerimónias solenes decorreram ao início da manhã, após o içar da bandeira, em frente ao Palácio do Governo. Portugal faz-se representar pelo secretário de Estado da Cooperação João Gomes Cravinho." (Notícias RTP)

Read more...

Ainda a propósito da independência de Timor-Leste

Imagem: Capa do livro
Título: Uma Mulher da Independência
Autor: Gusmão, Kirsty Sword
Editora: Quetzal Editores
ISBN: 9725646193
Número de Páginas: 360
Idioma: PORTUGUÊS
Encadernação: CAPA MOLE
Data da primeira Edição: 2004

"Apaixonada por Timor Leste desde que o visitou pela primeira vez em 1990, a australiana Kirsty Sword Gusmão teve um papel decisivo no movimento de independência leste-timorense. Operacional da resistência a partir de Jacarta durante uma década, Kirsty conheceu em 1994 Xanana Gusmão, o carismático líder da resistência maubere a cumprir a pena de 20 anos de prisão decretada pelo governo indonésio. O amor nasceu entre ambos e foi alimentado por correspondência clandestina. A perseguição dos serviços secretos fê-la mesmo fugir da Indonésia onde só regressou após a queda do Presidente Suharto para se juntar ao líder independentista com quem casou em 2000. Ao lado de Xanana, Kirsty viveu e participou nos eventos épicos que levaram em 1999 à libertação da ocupação indonésia: o voto pela auto-determinação, os subsequentes tumultos assassinos das milícias, a intervenção das forças australiana e internacional de manutenção de paz e a lenta e dolorosa reconstrução de um país devastado. Actualmente, o ex-comandante de guerrilha e a activista vivem juntos como Presidente e Primeira Dama, com os seus dois filhos, num país em que o medo deu lugar à esperança. A história de um extraordinário caso de amor e da paixão e coragem necessárias para libertar uma nação.Prefácio à edição portuguesa de Margarida Sousa Uva." (Bertrand Livreiros)
Links recomendados:

Read more...

Timor-Leste: Governo dá prioridade a visitas das famílias separadas desde 1999

"Díli, 20 Mai (Lusa) - As visitas regulares a cada um dos lados da fronteira entre Indonésia e Timor-Leste das famílias separadas desde a consulta popular de 1999 são prioritárias para o governo de Díli."(Lusa | EXPRESSO)
Leia a notícia completa aqui ...

Read more...

Ontem em Timor-Leste, hoje por cá!

Imagem: BBC NEWS

"Díli – Timor-Leste celebra hoje sete anos de independência sem a presença do primeiro-ministro português, José Sócrates. Timor-Leste é o primeiro Estado independente do século XXI.
As celebrações dos sete anos da declaração da independência de Timor-Leste têm lugar hoje, sem a presença daquele que era o convidado de honra das cerimónias de comemoração, José Sócrates.
As cerimónias solenes decorreram ao início da manhã, após o içar da bandeira, em frente ao Palácio do Governo. Portugal faz-se representar pelo secretário de Estado da Cooperação João Gomes Cravinho.

Nas ruas esfilaram as forças das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) e Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), seguidas dos moradores dos bairros de Díli e de Manatuto, bem como dos estudantes das escolas dos 13 distritos do país. As celebrações continuaram com espectáculos ao ar livre e artistas nacionais.

«Curvo-me perante os mártires, heróis, vítimas, ex-prisioneiros e as suas famílias», declarou o presidente timorense José Ramos Horta no topo da tribuna, perante o Governo, Parlamento, corpo diplomático e altos representantes de organizações internacionais que enchiam as bancadas, rodeados pela multidão. Presentemente, Timor-Leste é um «Estado democrático, onde há liberdade, justiça e uma economia orientada para o desenvolvimento», acrescentou.

No seu discurso presidencial, José Ramos Horta, deu a entender que o país poderá deixar de necessitar da presença das forças da ONU em 2012 quando chamou a atenção para as Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste e para a Polícia Nacional de Timor-Leste, que «devem ser o garante da lei e da ordem».

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação português está em Díli para assegurar a realização da cimeira quadripartida entre Portugal, Timor-Leste, Indonésia e Austrália, que não se realizou nestes dias por não estarem presentes todos os países intervenientes. A diplomacia de Jacarta anunciou a sua indisponibilidade para participar no encontro pelo que Timor-Leste sugeriu que a cimeira se realizasse entre 20 e 30 de Agosto.

O Dia da Independência tem uma importância acrescida uma vez que se celebra também este ano o décimo aniversário do referendo de 30 de Agosto de 1999, onde a maioria dos timorenses escolheu rejeitar a opção de autonomia dentro da Indonésia." (PNN Portuguese News Network | Jornal Digital|

Read more...

'Pátria', por Kay Rala Xanana Gusmão

>> 20090519


Restauração da independência, sofrida ... Viva Timor-Leste!

Read more...

Investment needs in maternal, newborn & child health in Asia & Pacific

pmnch

What
Briefing "Preventing the other crisis: Investment needs in maternal, newborn and child health in Asia and the Pacific"

WHY

Despite decades of rapid economic growth, Asia and the Pacific accounts for nearly half of the global burden in maternal, newborn and child health. But countries can achieve long term health benefits and generate significant economic returns, by investing as little as US$3 annually per capita. Millennium Development Goals 4 and 5 to reduce maternal and child mortality can be achieved for as little as US$12 annually per capita according to the latest analysis by international development agencies and national governments.

WHEN

Thursday, 21 May 2009, at 12:30 p.m., Salle de Presse III, Palais des Nations

WHO

  • Neil McFarlane, Counsellor, Development, AusAID
  • Ian Pett, Chief Health Systems and Strategic Planning, UNICEF
  • Dr Flavia Bustreo, Acting Head of Secretariat, the Partnership for Maternal, Newborn & Child Health
  • Representative of the Ministry of Health, Nepal

CONTACT

Tunga Namjilsuren
The Partnership for Maternal, Newborn and Child Health
Telephone: +41 22 791 1073
Mobile: +41 76 494 32 39
Email: namjilsurent@who.int or
Web site: www.pmnch.org
*****

Read more...

Cimeira quadripartida poderá realizar-se em Agosto

"Díli, 19 Mai (Lusa) - O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação português está em Díli com o objectivo de assegurar a realização da cimeira quadripartida entre Portugal, Timor-Leste, Indonésia e Austrália, tendo a diplomacia timorense sugerido datas entre 20 e 30 de Agosto.

"Este é um dos objectivos principais (da viagem ao sudeste asiático), embora reconheça que é sempre difícil conciliar datas nas agendas de presidentes e primeiros-ministros", declarou à Agência Lusa João Gomes Cravinho, à margem de um encontro esta manhã em Díli com o Presidente timorense, José Ramos-Horta.

A reunião quadripartida sobre Timor-Leste, juntando os chefes dos governos timorense, português, indonésio e australiano, estava prevista para 22 de Maio, mas a diplomacia de Jacarta anunciou entretanto a sua indisponibilidade para participar no encontro, que foi adiado." (JN)

Read more...

Universidade Nacional Timor Lorosae(UNTL)|Mestrados em Ciências da Educação e Sistemas de Informação

>> 20090518

"Mais de meia centena de candidatos disputam 15 vagas nos mestrados em Ciências da Educação e Sistemas de Informação, que começam a 15 de Junho na Universidade Nacional Timor Lorosae(UNTL), num programa de dois anos financiado pela UE.

Díli, 17 Mai (Lusa) - Mais de meia centena de candidatos disputam 15 vagas nos mestrados em Ciências da Educação e Sistemas de Informação, que começam a 15 de Junho na Universidade Nacional Timor Lorosae(UNTL), num programa de dois anos financiado pela UE.

O professor Vasco Fitas, da Fundação das Universidades Portuguesas (FUP), docente da Universidade de Évora, declarou à Agência Lusa que o processo das candidaturas decorre até ao próximo dia 29, sendo esperada a adesão de duas dezenas de candidatos - prioritariamente professores da UNTL - no mestrado em Ciências da Educação e de meia centena no de Sistemas de Informação.

No entanto, só há 15 vagas em cada um deles no programa em que participam a Universidade do Minho - com responsabilidades directas nas avaliações -, a Universidade de Cabo Verde e a UNTL.

De acordo com Vasco Fitas, "poderão ser potenciais candidatos ao mestrado em Ciências da Educação os 150 docentes portugueses deslocados em Timor-Leste, mais três dezenas de colegas seus brasileiros, embora a prioridade vá para os timorenses".

O diploma será oferecido pela Universidade do Minho - acrescentou -, permitindo pela primeira vez a equivalência dos cursos pelos critérios de Bolonha.

Quanto ao mestrado em Sistemas de Informação, o professor Vasco Fitas garantiu: "Há sede de informática em Timor-Leste".

E adiantou: "O curso informático da FUP é o mais acreditado no país, sendo os alunos requisitados pelas empresas locais ainda antes de terminarem as licenciaturas".

Os mestrados em causa são o que o professor classificou de "casamento perfeito": "O do 'know-how' puro e duro da Universidade do Minho, com as necessidades identificadas pela UNTL".

Vasco Fitas já está a pensar nas pós-graduações em informática e no lançamento da segunda fase do projecto FUP: o curso de Ciências Agrárias, bem como os mestrados e pós-graduações em Agricultura, Economia e Gestão, Direito - em que a licenciatura teve início em 2005, no quadro da cooperação portuguesa -, Engenharia Informática e Electrotécnica." (JHM |Lusa | 17 de Mai de 2009 | EXPRESSO ONLINE)

Read more...

Terms and definitions related with disability


'Watch Your Language!' by Michael B. Gerber

"Words are the envelopes that hold a person's experience of another person, place or thing." I learned this almost 30 years ago and knowing it has helped me learn to listen and speak differently. This is a matter of much more than semantics. The words we choose to use can and do make all the difference in the world.


As a person who lives with a disability, there are a few words that are commonly used incorrectly. If we use the right words, we have the potential to change the world's experience of people with disabilities. This applies to the observer and the person with the disability.


Disabled. This is the worst word of all. We disable an engine, which means turn it off. We disable a bomb, which means disconnect it. Last time I checked, I have neither been turned off nor disconnected. I am a fully functioning human being who lives with a disability. Not disabled. Many of us with a disability are often treated as though we have been disabled, turned off or disconnected, and this is wrong. Everyone has something that they cannot do, which means that everyone has some kind or level of disability. Mine, like tens of millions of others in this country, is just more visible than most others. Am I disabled? I am if you disconnect me or turn me off.


Handicap. The World Health Organization defines (in not so few words) a handicap as a person's judgment about a disability. This applies to the person with the disability and the observer. Is a disability a handicap? Only if we let it be. My father gave me a great compliment one day when he said "Michael, you are not handicapped. You may have a disability, but you are the least handicapped person that I know." I hope that can always be said about me.

There are other definitions of handicap. It can be an "added advantage " too. Shorter lines at airports and amusement parks, better parking spaces, discounts for travel, restaurants and more. It is also an advantage given to another in horseracing and golf -activities that many with disabilities don't do.


Person with a disability. This is always the right term to use. It is the term which allows the person with the disability to remain whole in everyone's eyes. It is the term that contains the most respect and dignity for the individual. It also accurately reflects the condition of the individual.


Accessible. This is another correct term which is now used more and more instead of handicap. We now ask for accessible bathrooms, accessible parking, accessible hotel rooms. It suggests that the facility has been made accessible for someone with a disability, particularly those using a wheelchair. It is a correct term. After all, would you really want to stay in a hotel room that was handicapped?


Because I live with a disability, these words are important to me. I am certain that there was a time when I also used those other terms without much consideration. Now, as a member of the 51,000,000 member community of people in this country who live with a disability, I have changed my language and my perspective.

When we listen to the words someone uses, we can learn much more than the story they are telling. We can learn about their experience and perspective. Are they positive or negative? Accepting or judgmental? Responsible or victims?

When we change our own words, we can change how we see the world. More importantly, we can change how the world sees us." (Michael B. Gerber | Disaboom)

Participate. Make a difference. Live a life that matters.

Read more...

O bom exemplo português ...

>> 20090515

Read more...

O português é agora menos popular do que o sueco?

>> 20090514

Isto é de um dicionário que ainda não existe - A imagem abaixo é a minha criação.




Escrevi esta carta aos embaixadores de Portugal e Brasil na Indonésia para queixar-me acerca disso.


Exmos. Senhores,

Estive em tránsito em Jacarta em caminho para Timor-Leste em Fevreiro deste ano, mas infelizmente não teve a oportunidade de passar mais tempo lá, e entrar em contacto com as suas embaixadas.

É muito lamentável que ainda não há um dicionário português-indonésio nem dicionário indonésio-português. Portugal restaurou as relações diplomáticas com a Indonésia há quase dez anos, e de qualquer maneira, o Brasil sempre manteve estas relações apesar da ocupação de Timor Leste. Embora o apoio de Portugal e Brasil à língua portuguesa em Timor Leste seja louvável, é importante que estes esforços não sejam confinados só àquele país.

O editor Gramedia na Indonésia já publicou muitos livros para aprender o espanhol, que é uma língua semelhante ao português,



e há agora mesmo um dicionário sueco-indonésio, apesar do pouco interês na aprendizagem da língua sueca na Europa, sem falar da Ásia!



Quando vistei a Embaixada Indonésia em Lisboa em 2005, o então Conselheiro Político, Sr. Achmad Gozali disse-me que houve discussões entre Gramedia e a Universidade Católica Portuguesa acerca da compilação de um dicionário português-indonésio, mas ainda não há tal publicação. Presentou-me com um livro de frases portugueses em indonésio que compilou em colaboração com alguns colegas portugueses.

A propósito da proposta de um canal 'TV CPLP', sugeriria que ofrecesse a legendagem em indonésio, e outras línguas asiáticas, para fazer a programação accessível a uma audiência lusófona.

Com os meus melhores cumprimentos

Ken Westmoreland

Read more...

PNTL assume autoridade no distrito de Lautem

>> 20090513

Imagem: Distrito de Lautém | Wikimedia
Edição: J. Patrick Fischer

"A Polícia Nacional de Timor-Leste assume quinta-feira a autoridade no distrito de Lautem (nordeste), um dos 13 do país, na sequência de um processo de avaliação em que foram seleccionados os de Manatuto (centro) e Oe-Cussi (enclave na Indonésia)." (JHM |Lusa |Expresso)

Read more...

Direitos Humanos em Timor-Leste: falta legislação para promover os direitos das crianças e cidadãos com Necessidades Especiais

"Children

Although constrained by weak capacity and limited resources, the government was committed to children's rights and welfare, and fully engaged with international organizations and NGOs working in this area. The constitution stipulates that primary education shall be compulsory and free; however, no legislation had been adopted establishing the minimum level of education to be provided, nor had a system been established to ensure provision of free education. According to UN statistics, approximately 20 percent of primary school-age children nationwide were not enrolled in school; the figures for rural areas were substantially worse than those for urban areas.

In rural areas heavily indebted parents sometimes provided their children as indentured servants as a way to settle the debt. If the child was a girl, the receiving family may also demand any dowry payment normally owed to the girl's parents.

Violence against children and child sexual assault was a significant problem. Some commercial sexual exploitation of minors occurred. The Indonesian penal code, which remains in effect pending the promulgation of a national penal code, is ambiguous regarding statutory rape, specifying only that it is a crime to have intercourse with someone who has not reached the age of consent for marriage. This age is specified as 15 in the Indonesian civil code.

Thousands of children remained at risk due to their continued displacement. The capacity of the state, communities, and families to protect children was seriously challenged. Incidents of child abuse, including sexual abuse, were reported both inside and outside the IDP camps. Underreporting of child abuse was a problem.

Many students living in IDP camps enrolled in schools near their camp. However, camp-based education was not provided at several IDP camps.

Persons with Disabilities
Although the constitution protects the rights of persons with disabilities, the government had not enacted legislation or otherwise mandated accessibility to buildings for persons with disabilities, nor does the law prohibit discrimination against persons with disabilities. There were no reports of discrimination against persons with disabilities in employment, education, or the provision of other state services; however, in many districts children with disabilities were unable to attend school due to accessibility problems. Training and vocational initiatives did not address the needs of persons with disabilities. During the year some persons with mental disabilities faced discriminatory or degrading treatment due in part to a lack of appropriate treatment resources or lack of referral to existing resources. Mentally ill persons were imprisoned with the general prison population and were denied needed psychiatric care. An office in the Ministry of Social Solidarity is responsible for protecting the rights of persons with disabilities."
Fonte: USA.GOV | Secretary for Democracy and Global Affairs > Bureau of Democracy, Human Rights, and Labor > Releases > Human Rights > 2008 Country Reports on Human Rights Practices > East Asia and the Pacific

Ler o relatório completo: http://www.state.gov/g/drl/rls/hrrpt/2008/eap/119059.htm

Read more...

Malkatiri aproveita migalhas ...

Imagem em Finalmente o texto da Prova de Inglês Técnico da UNI

... Xanana Gusmão, magnanimamente, desvaloriza a falta de ética do primeiro Ministro 'o Engenheiro' José Sócrates.

Malkatiri, aproveita qualquer migalhita para realizar uma novela dramática...

Questão: Será que o sr. José está com medo de aplicar o seu Inglês Técnico em terra onde a maioria das pessoas domina a língua???

Notícia:

"O líder da Fretilin, o maior partido no Parlamento Nacional de Díli, na oposição, garantiu hoje que o adiamento da conferência quadripartida (Timor-Leste, Portugal, Indonésia e Austrália) do dia 22 “foi um duro golpe contra as pretensões do governo”.[...]

[Bla, bla, bla, bla, bla, bla, bla, bla, bla, bla, bla, bla, bla ... ]

[...] Por seu turno, Xanana Gusmão desdramatizou o cancelamento da conferência quadripartida e a deslocação do primeiro-ministro português, José Sócrates, a Timor-Leste, como se o bom-nome do país estivesse agora posto em causa.

“Acho que perdemos um bocado a ética”, disse À Agência Lusa, à margem de uma conferência de imprensa hoje em Díli.

Quanto a cuidar do bom-nome de Timor-Leste, lamentou que Mari Alkatiri, recentemente enviado pelo governo à Guiné-Bissau “numa missão que se destinava a dar palavras de solidariedade” às autoridades locais, tenha antes decidido “fazer política mesquinha” no estrangeiro.

Ainda no que respeita ao imperativo de acautelar o bom-nome de Timor-Leste, lembrou ter sido confrontado na Austrália - quando era Presidente da República - com uma situação delicada relacionada com a compra de material de guerra por um irmão de Mari Alkatiri, então com o monopólio das importações.

“Afirmei estar convencido de que o irmão de Mari Alkatiri teria certamente as melhores intenções do mundo”, concluiu com uma indisfarçável ironia Xanana Gusmão." (Notícias Lusófonas)

Read more...

'an Australian children's book read out in Tetum'

>> 20090512

Photo: Craig Abraham

Lengenda
: Kirsty Sword Gusmao, wife of East Timorese Prime Minister Xanana Gusmao, and East Timorese student Cristina Freitas at Government House yesterday.


Fonte
: The AGE | Miki Perkins | Kids' book reaches out to Timorese | May 13, 2009


"IT WAS an unlikely meeting of worlds: an Australian children's book read out in Tetum, the national language of East Timor, amid the colonial grandeur of Victoria's Government House.

"Little one, whoever you are, wherever you are, there are children all over the world just like you," read East Timorese student Cristina Freitas.


The crowd that stood before her included the wife of East Timorese Prime Minister Xanana Gusmao, Kirsty Sword Gusmao, as well as Governor David de Kretser and former premier Steve Bracks.


"Joys are the same and love is the same, pain is the same and blood is the same."


The words - rendered into English for the benefit of the audience by a translator - were from a special edition of Australian author Mem Fox's Whoever You Are, which was launched yesterday and is the first Australian children's book to be translated into Tetum.


A joint project between the Alola Foundation, headed by Ms Sword Gusmao, and the National Education and Employment Foundation, the book is designed to encourage a love of reading in East Timor, where about 60 per cent of adults are illiterate.


"Books are often kept away in cupboards because teachers don't know how to use them, " Ms Sword Gusmao said. "It's not enough to put books in their hands, there must be a concerted effort to ensure that books cease to be something foreign, but instead to be used, enjoyed."


About 10,000 copies of the book will be distributed to infant and primary schools in East Timor. It will also be used in in-service training for school teachers.


Ms Freitas, who is studying in Australia, helped translate Whoever You Are into Tetum.


Its gentle tale of universality held appeal for all children, she said. "They learn that we are all the same, and share common feelings." (
The AGE | Miki Perkins | Kids' book reaches out to Timorese | May 13, 2009)

Read more...

A palavra a Kay Rala Xanana Gusmão! [II]

Agora, via Expresso - notícia mais detalhada que passo a transcrever:

"Díli, 12 Mai (Lusa) - O primeiro-ministro timorense contestou hoje as acusações de corrupção feitas ao Governo pelo maior partido da oposição, considerando que o Ministério das Finanças da Fretilin até 2007 sofria de "malária crónica", e anunciou a criação de uma Comissão Anti-Corrupção.

Mostrando uma fotografia do gabinete da ex-ministra das Finanças do Governo Fretilin, Madalena Boavida, literalmente feito uma bagunça, Xanana Gusmão declarou: "A Fretilin caiu porque o seu Ministério das Finanças sofria de malária crónica."

O líder do executivo timorense respondeu assim a acusações de corrupção feitas pelo maior partido de oposição na segunda-feira à sua equipa: "Quando o Ministério das Finanças - actualmente dirigido por Emília Pires - se constipa, os outros ficam doentes", disse a Fretilin.

Madalena Boavida "sofre de malária crónica", disse Xanana Gusmão, comparando o suposto padecimento com a alegada falta de saúde do Ministério das Finanças da Fretilin.

Taco a taco, esgrimindo a publicação da posição da Fretilin sobre a alegada corrupção no Governo timorense, nomeadamente elevadas somas dispendidas sem resultados à vista, o primeiro-ministro contou um rosário de avultados pagamentos feitos a assessores internacionais pelo executivo liderado por Mari Alkatiri.

Confrontando os presentes na sala da conferência de imprensa com uma fotografia a cores da bagunça no gabinete da Madalena Boavida, exclamou: "Diz-se 'a mess' (confusão) em inglês e 'uma merda' em português."

Xanana Gusmão deplorou que o Ministério das Finanças da Fretilin carecesse inclusivamente de Lei Orgânica e vincou o seu "orgulho" pessoal e o do seu Governo na instituição dirigida por Emília Pires.

"Só posso estar orgulhoso com o processo de reformas levado a cabo pelo Ministério das Finanças, fruto do trabalho desenvolvido desde 2007", sustentou.

"Conseguimos e vamos continuar a trabalhar, embora sabendo que não atingiremos o objectivo de um momento para outro", acrescentou.

O primeiro-ministro foi claro: "Não aceito que digam que os meus ministros são corruptos, mas admito que digam que o sistema montado - no país - permite a existência de corruptos."

Desdramatizando as acusações da Fretilin, precisou: "Alguns dos meus ministros até estavam colocados em agências internacionais a ganhar salários da ordem dos 4.000 dólares/mês (cerca de 3.000 euros), vindo para o governo receber 700 dólares/mês (500 euros)."

"Então, como é que os podem acusar de corrupção?", disparou, questionando: "Se antes não tinham tantas responsabilidades e preocupações, como é que não os posso deixar de defender agora?".

Xanana Gusmão anunciou a criação de uma Comissão Anti-Corrupção que vai passar a pente fino toda a actividade do seu Governo e foi mais longe, revelando ter obrigado os ministros - antes de tomarem posse - a apresentar uma lista dos bens próprios para, ao saírem, fornecerem uma lista actualizada para apurar se entretanto acumularam algo indevido.

"A Comissão Anti-Corrupção não vai olhar apenas para o presente, mas deverá ter competências para ver o que aconteceu no passado", indicou.

A profunda reforma das Finanças e a boa gestão dos dinheiros públicos, a recuperação de projectos do anterior Governo que ficaram adiados, a excelência na qualidade da execução orçamental, a regularização das contas bancárias e o registo patrimonial, a audição mensal de relatores e a formação de um milhar de funcionários designadamente no estrangeiro são as linhas mestras do plano de Xanana Gusmão.

"A máquina administrativa do Estado tem de ser profissional", sublinhou, para acentuar: "O Ministério das Finanças não dá ponto sem nó."

"O objectivo da Comissão Anti-Corrupção é combater a impunidade característica neste fenómeno (...) e, se encontrar alguma coisa, que o comunique ao tribunal, para este notificar o Governo", disse, revelando que aquela comissão foi decalcada do modelo indonésio.

Xanana Gusmão concluiu: "Se os meus ministros tiverem um caso em tribunal irão responder, que eu tomarei conta do seu ministério até saber se estão limpos. Se não o estiverem, não regressarão." (JHM | Lusa/fim | Expresso.pt)

Read more...

A palavra a Kay Rala Xanana Gusmão!

Imagem em abcnetau

"Díli, 12 Mai (Lusa) - O primeiro-ministro timorense contestou hoje as acusações de corrupção feitas ao Governo pelo maior partido da oposição, considerando que o Ministério das Finanças da Fretilin até 2007 sofria de "malária crónica", e anunciou a criação de uma Comissão Anti-Corrupção.

Mostrando uma fotografia do gabinete da ex-ministra das Finanças do Governo Fretilin, Madalena Boavida, literalmente feito uma bagunça, Xanana Gusmão declarou: "A Fretilin caiu porque o seu Ministério das Finanças sofria de malária crónica."

O líder do executivo timorense respondeu assim a acusações de corrupção feitas pelo maior partido de oposição na segunda-feira à sua equipa: "Quando o Ministério das Finanças - actualmente dirigido por Emília Pires - se constipa, os outros ficam doentes", disse a Fretilin." (actualizado às 15:10 - 12 Maio '09 | Lusa apud RTP)

Read more...

A palavra ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Zacarias da Costa

Comunicado à Imprensa
Dili , 12 de Maio de 2009
"Na sequência da notícia publicada pela Agência de Notícias Lusa no dia 11 de Maio de 2009, S. E. o Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Democrática de Timor-Leste, Dr. Zacarias Albano da Costa, repudia o conteúdo das declarações difamatórias de que é alvo na referida notícia, manifestando estranheza por este assunto voltar ciclicamente a lume após todas as explicações já dadas no passado recente.

Assim, S.E. o Dr. Zacarias Albano da Costa vai dar instruções ao seu advogado para apresentar no tribunal competente uma queixa-crime por difamação contra o autor ou autores das declarações infundadas, citadas na notícia acima referida, para que possam em sede própria fazer prova das suas afirmações.

S.E. o Dr. Zacarias Albano da Costa desafia ainda os deputados do Parlamento Nacional a levantarem a imunidade parlamentar a estes deputados para que a justiça possa prosseguir o seu caminho, a verdade cabalmente apurada e a sua honra devidamente reparada. Fim" (Lusa)
Fonte: east-timor@lists.riseup.net

Read more...

Entrevista a Luis Carrilho, comandante da Polícia da ONU em Timor-Leste

Imagem: Capa da edição impressa de O Emigrante / Mundo Português

Entrevista: Português Luís Carrilho comanda Polícia da ONU em Timor-Leste


"A POLÍCIA DAS NAÇÕES UNIDAS DESEMPENHA EM TIMOR UM PAPEL FUNDAMENTAL"

"Nos últimos três, Luis Carrilho anos chefiou o serviço de segurança da Presidência da República. Uma função que afirma tê-lo honrado muito e pela qual foi condecorado por Cavaco Silva, que destacou a “forma muito digna e altamente prestigiante como exerceu” o cargo. Em Fevereiro deste ano, o Intendente Luís Carrilho chegou a Timor-Leste para assumiras funções de Comandante da Polícia da Organização das Nações Unidas (ONU) e chefiaram contingente de cerca de 1600 polícias de 42 nacionalidades diferentes. Um trabalho que sabe ser de “grande responsabilidade” mas que considera “muito aliciante” porque, como destacou a O Emigrante/Mundo Português, permite “contribuir, em termos de segurança, para um país que nos está a todos no coração”.

Aos 42 anos, regressou a um país onde esteve entre 2000 e 2001, como primeiro director da Academia de Polícia de Timor e adjunto e chefe de gabinete do Comandante da Polícia Civil da ONU. Luís Carrilho, é um dos oficiais da Polícia de Segurança Pública (PSP) com mais missões internacionais, tendo estado em Nova Iorque, como oficial de ligação na sede da ONU, e em Zagreb e Sarajevo, como instrutor e comandante do Centro de Formação da Policia Civil das Nações Unidas.

Nesta entrevista a O Emigrante/Mundo Português, o Intendente Luis Carrilho sublinha que assumiu o cargo de Comandante da Polícia das Nações Unidas em Timor-Leste com “grande motivação” e “espírito de entrega”, para cumprir “o melhor possível” a sua missão num país que traz no coração…

MP: Esteve nos últimos anos a chefiar a equipa de segurança do Presidente da República, Cavaco Silva, e em Fevereiro assumiu funções bastante diferentes das anteriores…

LC: As funções que antes desempenhei honraram-me muito, gostei muito de trabalhar em Belém. Tal como, agora, o espírito de missão é o mesmo: grande motivação, grande espírito de entrega para tentar cumprir a missão o melhor possível. Mas são funções diferentes.

O que o levou a aceitar este cargo?

A candidatura foi de Portugal, por isso a aceitei. Mas todos nós temos Timor no coração e eu já cá tinha estado dois anos. O «chamamento», o espírito que se vive nas missões das Nações Unidas, o multiculturalismo, a experiência, a possibilidade de poder contribuir para o desenvolvimento deste país, para que a situação melhore, tudo isto é extremamente motivador e aliciante.

O facto de já ter estado em Timor, durante o período de administração do território pelas Nações Unidas, pesou na sua decisão de voltar?

A experiência em 2000 foi também extremamente aliciante. Cheguei em Janeiro e Timor era-me totalmente desconhecido. Mas é uma terra muito bonita e já na altura a missão das Nações Unidas fez, na minha opinião, um excelente trabalho.

Portanto, era uma missão aliciante. Timor-Leste é um país novo, vai agora completar sete anos de independência. Na altura, tudo era novo, as estruturas que existiam eram todas novas, porque houve uma ruptura forte entre 1999 e 2000 e todas as estruturas tiveram que ser criadas.

A polícia, sendo a parte mais visível do Estado em qualquer sociedade, não é excepção em Timor. Se a polícia tiver uma boa formação mas, sobretudo, uma boa atitude para com a população, mais facilmente a sociedade consegue encontrar os seus próprios mecanismos e mais seguras as pessoas se sentem.

Foi com esse espírito que cheguei em 2000 e com esse espírito vim agora em 2009. As missões são diferentes, têm mandatos diferentes. O país está diferente, está mais evoluído, tem uma Constituição aprovada, tem um Código Penal que foi recentemente aprovado, tem as suas estruturas a funcionar e tem a sua polícia, já com cerca de dois mil elementos e que em 2000 não existia. Foi tudo criado do «zero» e neste momento, o mandato é diferente. O Estado de Timor tem os seus órgãos de soberania a funcionar e as Nações Unidas têm um mandato claro, nomeadamente a Polícia das Nações Unidas.

Quais são as prioridades da missão policial das Nações Unidas?

Assegurar através da sua presença, a restauração ou manutenção da ordem pública, através do apoio à Polícia Nacional de Timor-Leste - incluindo desempenhar funções interinas a nível de ordem e segurança pública - até que a polícia de Timor esteja completamente reconstituída. Nomeadamente, através de formação, do desenvolvimento institucional, do desenvolvimento das estruturas da Polícia Nacional de Timor-Leste, para que esteja perfeitamente reconstituída. Como sabe, em 2006 a polícia desmoronou-se. Neste momento já estamos na chamada “fase de reassunção das responsabilidades”.

Essa fase tem um período definido?

A Polícia das Nações Unidas tem um mandato que é aprovado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Foi estendido em Fevereiro, por mais um ano. Portanto, tem mandato até Fevereiro de 2010.

Neste momento, existem as chamadas “equipas conjuntas de avaliação” que têm ido aos distritos, têm feito uma avaliação para determinar se estão preparados em termos administrativos, operacionais e éticos, para que a Polícia Nacional de Timor-Leste possa reassumir a responsabilidade primária. Já foram conduzidas avaliações em seis distritos - Oecussi, Ainaro, Aileu, Lautém, Manatuto e Manufahi. Desses, saíram relatórios e entendeu-se que Lautém estaria preparado e Manatuto também, mediante alguns melhoramentos logísticos.

Depois de avaliados há uma equipa técnica conjunta, formada por autoridades timorenses e das Nações Unidas, que decide se os distritos estão prontos ou não. Mas o importante agora é que a Polícia Nacional de Timor-Leste preencha os requisitos, não estamos preocupados em termos de tempo, mas sim em termos de critérios.

Pensa que um ano será suficiente para que a polícia de Timor fique autónoma, tanto em termos de logística como de formação?

Essa é uma resposta que eu não lhe posso dar, e ninguém pode dar. Estamos aqui todos – Polícia das Nações Unidas e Polícia de Timor-Leste - a trabalhar para que se consiga fazer o melhor possível e a atitude e a cooperação são muito positivas. Este processo de reassunção das responsabilidades é faseado, é gradual, mas está a correr bem. Dentro em breve a Polícia Nacional de Timor-Leste vai reassumir as responsabilidades nestes distritos que referi.

A formação é um dos objectivos prioritários da missão da Polícia das Nações Unidas em Timor?

A formação também é importante. Temos muitos instrutores nos centros de formação da polícia, que trabalham conjuntamente com os polícias timorenses, no sentido de assegurar que a formação seja a melhor possível. Não apenas a inicial, mas também formação específica, nomeadamente a nível de segurança pessoal, de investigação criminal, de policiamento comunitário, de detecção e desactivação de engenhos explosivos. Enfim, são áreas técnicas mais específicas, que estamos a desenvolver no centro de formação da polícia. Temos também outros programas de formação no terreno, que são dados enquanto os polícias estão a desenvolver o seu trabalho.

Quantos polícias portugueses integram a missão da Polícia da Nações Unidas em Timor? E quantos são portugueses?

A missão das Nações Unidas integra cerca de 1600 elementos. Tem quatro unidades constituídas, uma das quais da Guarda Nacional Republicana (GNR), com cerca de 140 elementos. No outro grupo de polícias individualmente destacados, são cerca de 48 elementos da PSP e sete da GNR, mais um ou menos um, consoante a rotação de partida e chegada. Mas, portugueses, são cerca de 200.

É uma força com elementos de muitas nacionalidades. Como se gere pessoas de países tão diversos?

Onde muitos vêem uma desvantagem, eu vejo uma vantagem. Conseguir que polícias de 42 países trabalhem todos juntos, numa país diferente, onde todos se conseguem entender e transmitir o que cada um tem de melhor para a população timorense, mas sobretudo, para a polícia timorense, é uma grande vantagem. Poder ver e poder aprender com 42 culturas diferentes, 42 formas de ser diferentes. Mas deixe que lhe diga que nós polícias somos iguais em praticamente todo o mundo. A família policial tem por vezes padrões que são extremamente parecidos - na União Europeia, hoje em dia, temos modelos de cooperação policial que são permanentes. Aqui, são 42 países com polícias destacados, uns contribuem com mais, outros com aquilo que podem, mas ao fim e ao cabo, o multiculturalismo, a diversidade de experiências profissionais, fazem com que seja uma grande vantagem para a polícia timorense.

Temos línguas de trabalho, temos normas de procedimento par podermos padronizar a forma como se trabalha. A missão neste momento é operacional, no futuro provavelmente passará a ter mais uma missão de polícia de monitorização. Mas tanto numa missão como noutra, é uma grande vantagem para a polícia timorense, ter polícias de 42 países. A nossa vida é feita de experiências e os laços que se estabelecem aqui ficam para sempre, vão fazer com que Timor-Leste tenha uma polícia credível.

Já tinha estado em Timor, mas há oito anos atrás. Desta vez, que preocupações levava?

Uma grande esperança. As preocupações são tentar fazer o melhor, fazer com que o mandato das Nações Unidas, nomeadamente no que diz respeito à parte da polícia, seja cumprido da forma mais eficaz possível. E, sobretudo, que no futuro, quando a Polícia das Nações Unidas sair de Timor, deixe ficar um trabalho que seja sustentável e que faça com que a Polícia Nacional de Timor-Leste consiga fazer o melhor pelo seu país.

Os seus objectivos pessoais são comuns às prioridades da polícia das Nações Unidas, ou o facto de ser português e de Portugal e Timor terem uma ligação histórica e afectiva gerou maiores expectativas da sua parte?

Eu sou polícia, tanto em Portugal como aqui. Os objectivos pessoais por vezes ficam um pouco postos de lado. Agora, as funções de police commissioner numa missão das Nações Unidas, são naturalmente funções de grande responsabilidade, mas muito aliciantes.

Porque temos a capacidade de poder contribuir, em termos de segurança, para um país que nos está a todos no coração. Depois de 1975 Timor tem estado sempre na agenda, foi sempre um tema que acompanhamos. A polícia desempenha aqui um papel fundamental. Em termos pessoais, fazer parte desse processo é extremamente aliciante e motivador.

Como foi a sua «readaptação» a Timor?

Foi muito fácil, fui muito bem recebido. Timor é uma terra fantástica, tenho aqui muitos amigos, reencontrei amigos que «deixei» em 2001, muita gente, nos mais diversos sectores da sociedade e sobretudo na polícia.

O actual Comandante Geral da Polícia de Timor, Longuinhos Monteiro, era meu velho conhecido, assim como todos os indivíduos que são inspectores e estão neste momento em posições de responsabilidades. Todos me receberam de braços abertos e foi também com esse espírito que vim para cá: contribuir, com o pouco ou muito que sei, para poder desenvolver e credibilizar a polícia timorense.

Como é a relação com a população?

Nós portugueses que aqui estamos, sentimos um grande carinho por parte do povo timorense.
Do ponto de vista mais institucional, as minhas funções não me levam a grande contacto com o povo timorense. Levam-me sim, a um grande contacto com alguns sectores da sociedade, nomeadamente com a polícia, mas tenho recebido demonstrações de grande afabilidade, de grande aceitação que são motivadoras. Fazem com que não me sinta num país estrangeiro, e sim num país amigo. Isso é extremamente aliciante no dia-a-dia de trabalho.

Vê Timor sem a presença das forças de segurança das Nações Unidas, num futuro próximo?

Timor-Leste é um país soberano, tem a sua Constituição, os seus órgãos de soberania que funcionam perfeitamente.

Enquanto Comandante da polícia eu estou vinculado pelas leis do Parlamento, tal como os polícias que aqui estão, na actuação da polícia. Timor-Leste, do ponto de vista das estruturas e da polícia, é um país perfeitamente estabilizado. E que funciona. Eu acredito em Timor-Leste e penso que todos os que cá estão acreditam em Timor.

Posso dizer-lhe que a Policia das Nações Unidas tudo fará para que a Polícia de Timor-Leste seja completamente credível.

A missão da Polícia das Nações Unidas em Timor tem a duração de um ano. Na hipótese de vir a ser prolongada, está disponível para ficar mais tempo à frente do comando dessa missão?

No meu contrato está escrito «pelo menos, um ano». Mas não faço futurologia, nunca sabemos o dia de amanhã, não sei a minha situação pessoal, não sabemos como vai evoluir aqui a situação.

Agora, gosto muito de Timor, tenho sido muito bem tratado. E a missão é extremamente aliciante, nunca virarei as costas a este projecto. Quero olhar para trás e sentir orgulho de poder ter contribuído, juntamente com os meus colegas internacionais e timorenses, para o desenvolvimento da polícia timorense, e não ao contrário. Ponderarei, mas só com a situação concreta é que poderei decidir.

O DIA-A-DIA, OS TEMPOS LVRES E A SAUDADE DA FAMÍLIA

"“Quem escolhe ser polícia sabe para aquilo que vai”

Como é o seu dia-a-dia de trabalho?

Começa às seis da manhã, quando me levanto. Tenho dois escritórios, um num local chamado «Obrigado Barak» («Muito obrigado», em tetum), que é o compound das Nações Unidas, e outro ao lado do gabinete do Comandante Geral da Polícia Nacional de Timor-Leste.

Passo primeiro pelo comando geral da polícia de Timor, visito o Centro de Operações para saber se em termos operacionais está tudo tranquilo e passo pelo meu gabinete.

Venho depois para o gabinete no compound e tenho uma reunião onde estão presentes todos os sectores operacionais das Nações Unidas. Sigo para outra reunião, só com staff sénior, e a partir daí, o trabalho decorre consoante o dia: se tenho reuniões ou visitas a fazer - já tenho efectuado visitas, conjuntamente com o Comandante da Polícia Nacional de Timor, a alguns distritos - ou se tenho trabalho a desenvolver nas mais diversas partes, em termos de concepção, da polícia das Nações Unidas ou da polícia timorense.

Ao fim do dia, quando tenho possibilidade, e são raras as vezes, vou correr junto à Marginal, um sítio fantástico em Díli. É o momento em que relaxo um pouco, o exercício físico faz sempre bem.

O que faz nos seus tempos livres?

Nos poucos tempos livres vou visitar algum distrito, vou à praia - Timor tem praias fabulosas mesmo perto de Díli - vou almoçar ou jantar com amigos, e leio, o que é uma actividade muito relaxante.

Estas actividades e o facto de ter o tempo muito ocupado, ajudam a colmatar a distância da família?

Saudade, a tal palavra tipicamente portuguesa, tenho-a, todos sentimos. Tenho a minha mulher e as minhas filhas em Portugal e sinto saudades delas. Mas quando ingressei na polícia tinha 19 anos e desde então tenho estado sempre de um lado para o outro. Quem escolhe a missão de ser polícia sabe para aquilo que vai. Custa, mas é um sacrifício que tem as suas coisas boas. Penso que o equilíbrio entre as coisas boas e as más, compensa. Felizmente, tenho um grande apoio da minha família." (Ana Grácio Pinto | O Emigrante / Mundo Português)

Read more...

  © Blogger template Simple n' Sweet by Ourblogtemplates.com 2009

Back to TOP