Na continuidade do post anterior
>> 20080702
Lembro de episódios ao longo do tempo em que os portugueses tinham e têm uma facilidade muito grande em condenar rapidamente... para depois emendarem a mão. A principal personagem em causa no discurso do sr. Vitor Rainho deu exemplos concretos ao longo dessa mesma história de luta pela independência de Timor-Leste e que sempre nos levaram a repensar.
Ao que parece mantêm-se esquecidos numa tentativa, talvez, de vender mais jornais. Parece-me a mim que ganhariam muito mais e venderiam seguramente ainda mais jornais se fizessem investigação mais profunda sobre as coisas, se seguissem os acontecimentos.
Era pedir muito?
Quanto custa a capa da TABU? Estará tabelada?
Qual é a imparcialidade deste artigo? Nenhuma como se lê...
in edição nº 94 do SOL, revista TABU
Ao que parece mantêm-se esquecidos numa tentativa, talvez, de vender mais jornais. Parece-me a mim que ganhariam muito mais e venderiam seguramente ainda mais jornais se fizessem investigação mais profunda sobre as coisas, se seguissem os acontecimentos.
Era pedir muito?
Quanto custa a capa da TABU? Estará tabelada?
Qual é a imparcialidade deste artigo? Nenhuma como se lê...
in edição nº 94 do SOL, revista TABU
5 comentários:
A Cabrita e' mais uma peca da propaganda da Fretilin.
Como comentado em outros blogues, o artigo desta fulana esta tao cheio de erros factuais que levantam serias duvidas sobre o professionalismo desta senhora.
Alem de que os factos conhecido sao usados fora das suas ordens cronologicas de modo a chegar a uma conclusao pre-determinada.
Considerei ser uma peca de jornalismo barato e propagandista.
“Xanana nunca ligou nem visitou o amigo Ramos-Horta – padrinho de um dos seus filhos – enquanto este esteve hospitalizado durante um mês na Austrália…”
Mais uma rematada mentira, em toda esta “novela”, desta feita da autoria do Sr. Vitor Rainho!!!
Xanana visitou, sim, Ramos-Horta, no hospital em Darwin, no dia 10-3-2008, sensivelmente entre as 12 e as 13h30 locais, acompanhado de sua mulher Kirsty e de seu filho Alexandre, afilhado do Presidente RH.
Há notícias e registos vários dos media internacionais que, naturalmente, o comprovam.
Eu própria, possuo provas documentais dessa visita, mas não as publicarei por questões de natureza pessoal, que se prendem com o direito à privacidade dos intervenientes.
Perante afirmações destas, cuja falsidade é facílima de comprovar, não resta qualquer credibilidade sobre tudo o que é dito e argumentado na “tristemente famosa” investigação de F. Cabrita!
Se o SOL honrasse a verdade jornalística, não procedendo apenas com a intenção de imprimir cunho sensacionalista à notícia, mesmo que à custa da honra e dignidade de terceiros, deveria ter emitido um desmentido, sobre a peça em questão e um pedido de desculpas aos que levianamente acusa, sem qualquer pudor!
Qualquer informação desfavorável a uma pessoa ou entidade obriga a que se oiça sempre 'o outro lado' em pé de igualdade e com franqueza e lealdade.
Princípios elementares do jornalismo, que o SOL ignora...
Vitor Rainho tem uma ginástica muito curiosa... pode ser que o homem tenha usado o entruncado da frase que escreve, sobre Xanana não ter visitado Ramos-Horta... durante 1 mês. Está lá de facto... em jeitinho subliminar. Vitor Rainho bateu palmas de contente porque afinal, Xanana, não visitou Ramos-Horta até ao dia 10 de Março. Que bela coisa esta.
Pois, Xanana, acompanhado pela família, visitou Ramos-Horta no dia 11 de Março...
Fez-se luz... é capaz mesmo de ser isso. É assim mesmo senhor Vitor Rainho, grande jornalista, melhor sub-director do SOL. Consegue com tal pormenor ludibriar aqueles que pensaram que se tinha enganado.
Mas diga lá, porque o fez desta maneira?
Não teve coragem para dizer que Mari Alkatiri foi a correr para marcar presença o mais cedo possível, visitando Ramos-Horta? Será isso? Diga-nos lá que era mesmo uma questão de medir as coisas em 1 mês!?
E por via disso porque não investigou o SOL a vertente mais evidente e interessante, de a quem interessava mais a morte de Ramos-Horta? Que raios, mas não andam uns tipos esbaforidos em fazer passar a mensagem da ilegitimidade do IV Governo Constitucional? Não andam os mesmos tipos, desde que passaram os 6 meses da praxe, a tudo fazerem para que existam eleições antecipadas? Não são esses mesmo que fizeram aproximação a Alfredo Reinado e que se prestaram a "desemvolver" o fabuloso video em que Reinado acusa Xanana e que fizerem, esses mesmos, uma fabulosa distribuição dessa famosa entrevista a Reinado, espalhando por todo o Timor? Quem assumiu aproximação de Reinado à Fretilin, considerando-a até natural, devido à suposta "traição" de Xanana a Reinado? Foi o gato? Ou foi Mari Alkatiri que o declarou à imprensa?
Agora diga lá a quem interessava que Reinado fosse abatido?
Investigou isso ou limitou-se a absorver uma fabulosa "colecção" de provas, que só cabem em livro, como diz Felícia Cabrita? Então e provas de quem? É Felícia Cabrita que diz no final do artigo que Xanana Gusmão e sua esposa não prestavam declarações. Certo? Então caro senhor, a investigação que fizeram fala por ela mesma. Está carregada de manobras...
Gostei dessa manobra.
Por exemplo, a RTP tem uma peça sobre a matéria da visita, onde se pode comprovar (quiçá) que o sr. Vitor Rainho tinha mesmo um problema "temporal", o "problema do mês".
Portanto confirma a manobra sugerida pelo comentário anterior. É uma análise apenas, fica ao critério de quem lê.
Porque de facto Xanana e família visitaram Ramos-Horta no Hospital de Darwin... é claro, um dia depois do limite "imposto" no escrito de Vitor Rainho.
Ora veje aqui (copie todo o link, clicando duas vezes e coloque no browser, sff):
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=332227&tema=1&pagina=0&palavra=&ver=1
Olá António,
Muito obrigada pelo seu comentário oportuno, no blogue que já foi e ainda é dos meus jovens (ex) alunos.
Também eu parei há 9 anos ;)
Também eu estive em Madrid à porta da embaixada da Indonésia. Foi em Madrid que recebi a notícia do renascimento de Timor para o povo Timorense, pelo qual tenho o maior respeito e admiração.
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