"Kirsty Gusmão espera reforço do número de professores de português"
>> 20090626
"A mulher do primeiro-ministro timorense e presidente da Fundação Alola, Kirsty Sword Gusmão, afirmou-se, hoje, em Braga, esperançada em que Portugal reforce o número de professores de português em Timor-Leste.
"O nosso primeiro-ministro e o ministro da Educação têm pedido o aumento do número de professores que estão no terreno mas não sei se vai ser possível, por razoes orçamentais", referiu, manifestando-se esperançada na possibilidade de se encontrar outras soluções.
"Ainda há poucas pessoas que falam bem o português", disse, dizendo ser necessário formar professores mas também a juventude, os funcionários púbicos, os jornalistas e mesmo os líderes políticos.
Kirsty Sword Gusmão falava aos jornalistas na Universidade do Minho onde hoje se deslocou no âmbito de uma visita que está a realizar a Portugal.
Questionada pelos jornalistas sobre a situação em Timor-Leste, Kirsty Gusmão disse que hoje se vive em paz e com estabilidade depois de um período prolongado de violência, turbulência e conflito.
"O povo tem uma nova confiança nas instituições e hoje vêm-se famílias, mulheres e crianças nas ruas, mesmo de noite, o que é um sinal de que há mais optimismo", sublinhou.
Disse que Timor-Leste tem vindo a melhorar as infra-estruturas e que há novos projectos de investimento, não somente em Dili mas também nos restantes distritos".
"As pessoas têm agora uma nova esperança", frisou, dizendo que uma das tarefas da sua visita é a de transmitir esta mensagem junto do público português: "Quando não há desgraças não há noticias nenhumas sobre aquilo que acontece", lamentou.
Kirsty Gusmão frisou que não veio fazer a promoção do governo ano, já que - vincou - apenas representa a sociedade civil: "Como mãe, também passei muito mal durante aquele período sem saber se os meus meninos podiam ir para a escola por causa da violência".
A mulher do primeiro-ministro timorenses sente-se, por isso, "optimista e feliz", apesar de haver ainda muito caminho a percorrer em Timor-Leste."
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