Jornalismo, ética e uma parábola
>> 20081217
Em Portugal, há falta de opções no que diz respeito às notícias sobre Timor-Leste. Os jornalistas destacados para noticiar o que se passa em Timor denotam, na sua maioria uma tendência alkatirista quase religiosa e alguma (ironia) agressividade perante o trabalho desenvolvido por este IV Governo. Há ainda um outro género de jornalistas (assim se consideram...) e.g. aqueles que inventam desmesuradamente (ler Fórum Haksesuk responde ao Semanário SOL ) e incorrem em acções dignas de nota negativa pela própria Entidade Reguladora da Comunicação Social (ler Ainda o SOL e o ‘Jornalismo Visceral’).
Por estes dias, surgiu uma notícia que, sem ser por acaso, publiquei neste blogue. Refiro-me a 'Causas da violência de 2006 estão por resolver, diz enviado de Direitos Humanos'. É óbvio que se percebe a marca típica, a expressão velada e a orientação do seu redactor: - Pedro Rosa Mendes, no seu melhor, leia-se, modus operandis muito pouco sério e original (PRM - LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.). Hoje, a expressão “Há pessoas a mais acima da lei em Timor-Leste" aparece colada a qualquer notícia sobre Timor o que é absolutamente lamentável ...
Em Portugal a Lusa dá cartas e este texto apareceu espalhado, disseminado em todo o lado, por exemplo: na Visão, no Diário dos Açores, no DNOTICIAS do Funchal), etc.
Por estes dias, surgiu uma notícia que, sem ser por acaso, publiquei neste blogue. Refiro-me a 'Causas da violência de 2006 estão por resolver, diz enviado de Direitos Humanos'. É óbvio que se percebe a marca típica, a expressão velada e a orientação do seu redactor: - Pedro Rosa Mendes, no seu melhor, leia-se, modus operandis muito pouco sério e original (PRM - LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.). Hoje, a expressão “Há pessoas a mais acima da lei em Timor-Leste" aparece colada a qualquer notícia sobre Timor o que é absolutamente lamentável ...
Em Portugal a Lusa dá cartas e este texto apareceu espalhado, disseminado em todo o lado, por exemplo: na Visão, no Diário dos Açores, no DNOTICIAS do Funchal), etc.
Em conclusão, cada vez mais importa distinguir o trigo do joio ("falso trigo") mas, apelo a que, nos cheguem mais textos e informações de Timor e que não sejam filtradas pelos jornalistas portugueses que todos sabemos quem são... Penso que tal constituiria uma mais-valia na relação Portugal/Timor-Leste.
Fotografia: Jorge L. Gazzano
Título: 'O Joio'
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“O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo e retirou-se. E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio? Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio? Não! Replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo. Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro.” (Mateus, 13:24-30)
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