'Os malais têm memória de passarinho' por J. P. Esperança

"É sempre perigoso querer medir inteligências, à maneira daquela corrente da psicologia estadunidense obcecada com QIs. Lembro-me de quando andava na faculdade ter sido cobaia de colegas meus, estudantes de psicologia, que andavam a participar nos esforços dos professores deles para adaptar os testes de QI para a realidade portuguesa. O problema é que os testes desse género medem competências específicas, e um lavrador lá da minha terra pode ter um péssimo resultado neles mas ter por outro lado capacidades e conhecimentos, ligados ao seu labor de amanhar a terra para nela semear a vida, que os doutos psicólogos nem sabem que existem.

Um texto recente do jornalista/escritor Pedro Rosa Mendes que deu muito que falar mencionava a existência de uma geração de timorenses que “chegou à idade adulta e ao mercado de trabalho sem muitas vezes conhecer conceitos como a lei da gravidade, o fuso horário ou as formas geométricas”. Sorri quando li isto (...)" (Continue a ler o texto Os malais têm memória de passarinho no blogue do autor João Paulo Esperança).

Curiosidades:

• compare-se a biografia do supracitado Pedro Rosa Mendes em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Rosa_Mendes versus http://www.lettre-ulysses-award.org/jury06/bio_rosamendes.html
e aqui também e ... WHAT'S HAPPENING?
... sim ... trata-se dele mesmo: "o jornalista, Pedro Rosa Mendes [que] no Público fez um retrato implacável com verdades ‘duras como punhos’ sobre o Estado Timorense.