Ministros da Educação português e timorense inauguram primeira de cinco Escolas de Referência
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Díli, 26 jan (Lusa) - O ministro da Educação de Portugal, Nuno Crato, e o seu homólogo timorense, João Câncio, inauguraram hoje no distrito de Ermera a Escola de Referência de Gleno.
O estabelecimento de ensino de Gleno é a primeira de cinco Escolas de Referência a inaugurar pelo ministro da Educação português, seguindo-se a de Same, Baucau, Maliana e Oecussi.
Recebidos por centenas de alunos e populares, o ministro da Educação português, Nuno Crato, destacou o seu "contentamento" por Timor-Leste ter decidido continuar a usar a língua portuguesa.
"Para nós é com muito contentamento que vemos que agora Timor Lorosae, país independente, continua a usar português como língua de ensino, por decisão própria, por decisão vossa", afirmou o ministro Nuno Crato.
"Devo dizer-vos que uma das primeira decisões que tomei como ministro foi continuar o acordo com o ministro João Câncio e aprovar a nossa colaboração com a Escola de Referência de Ermera", sublinhou.
O ministro da Educação timorense, João Câncio, disse que o projeto das Escolas de Referência é de "fundamental importância para o desenvolvimento do sistema de ensino em Timor-Leste".
"Serão estas escolas que servirão para impulsionar o desenvolvimento de todas as outras escolas do nosso sistema de ensino aqui no nosso país", salientou.
O objetivo de ambos os governos é ter uma Escola de Referência em todos os distritos de Timor-Leste até 2014.
As Escolas de referência são escolas oficiais timorenses, onde será estudado o currículo nacional timorense e que serão geridas por professores portugueses e de Timor-Leste.
Naquelas escolas vão lecionar professores portugueses e timorenses.
As escolas de referência vão servir de referência para todas as outras escolas do sistema de ensino timorense, ajudando-as a melhorar para que, segundo o ministro da Educação de Timor-Leste, todo o sistema de ensino possa ter os "níveis internacionais de qualidade".
O projeto da Escolas de Referência, assinado em setembro entre os ministérios da Educação de Portugal e de Timor-Leste, inclui 50 professores portugueses e está orçado em 2,4 milhões dólares, 1,5 milhões de dólares garantidos pelo Estado português.
MSE.
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