Nações Unidas adiam saída de Timor
>> 20100226
A protecção da ONU é ainda um garante num país com instituições fracas. Em Nova Iorque vota-se hoje o alargamento da missão por mais um ano.
Nova Iorque, dez da manhã. Os países do Conselho de Segurança das Nações Unidas vão hoje a votos para aprovarem uma nova resolução sobre o prolongamento, por mais 12 meses, da presença da Missão Integrada da ONU em Timor-Leste. A renovação do mandato da UNMIT, até Fevereiro de 2011, é quase uma certeza, depois de na passada terça-feira os países-membros do Conselho de Segurança terem aceite a recomendação do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para estender a missão durante, pelo menos, mais um ano, uma proposta também apoiada pelas autoridades timorenses.
Em 2010, o principal desafio da UNMIT será o processo de transferência da responsabilidade da força policial da ONU - comandada desde 2009 pelo português Luís Carrilho, da PSP - para a Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL). Ban Ki-moon prevê que serão necessários "até cinco anos" para que a PNTL se torne numa força policial efectiva. Também no próximo mandato da UNMIT prevê-se a redução gradual do número de polícias, de 1.608 para 1.280, até meados de 2011. De saída estão também os militares australianos e neo-zelandeses (não integrados na força da ONU), com uma redução progressiva de efectivos de 600 para 400 em 2010.
Bárbara Silva
26/02/10 00:05
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