'José Sócrates é "convidado de honra" no Dia da Independência de Timor-Leste'
>> 20090413
«O primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, convidou José Sócrates para ser o "convidado de honra" no Dia da Independência de Timor-Leste, a 20 de Maio, disse hoje à Lusa em Díli fonte oficial do Governo.
"O convite foi enviado por via diplomática há duas semanas, mas ainda não há resposta do Governo português", afirmou a mesma fonte do gabinete do primeiro-ministro timorense.
José Sócrates foi convidado em simultâneo para as cerimónias do Dia da Independência, a 20 de Maio, e para uma Cimeira de Chefes de Estado e Governo.
A cimeira pretende reunir em Díli, a 22 de Abril, os líderes de Timor-Leste, de Portugal, da Austrália e da Indonésia.
O Presidente Susilo Bambang Yudhoyono, da Indonésia, e o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, "já confirmaram a presença" na cimeira de Díli e nas comemorações de Maio, ainda segundo a mesma fonte do gabinete de Xanana Gusmão.
O Dia da Independência tem este ano uma importância acrescida no contexto do décimo aniversário do referendo de 30 de Agosto de 1999, no qual a maioria dos timorenses rejeitou a opção de uma autonomia dentro da Indonésia.
Os convites oficiais de Timor-Leste para as cerimónias de 20 de Maio e de 30 de Agosto foram discutidos no último Conselho de Ministros, a semana passada.
Entre outras personalidades que o Governo timorense pretende convidar para Díli, em Maio ou Agosto, estão o ex-primeiro-ministro português António Guterres, o ex-chefe da diplomacia Jaime Gama e o ex-Presidente da República Mário Soares.
Timor-Leste convidará também representantes de todos os membros do Conselho de Segurança em 1999 (além dos cinco membros permanentes), o ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan e vários outros responsáveis internacionais envolvidos na realização do referendo de 30 de Agosto, ainda segundo o gabinete de Xanana Gusmão.
Da Indonésia, será convidado o ex-Presidente Habibie, o chefe de Estado que no início de 1999 aceitou a ideia de uma consulta popular em Timor-Leste após 24 anos de ocupação.» (Público)
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