Ramos Horta anuncia alteração legislativa para Timor-Leste poder comprar dívida portuguesa
>> 20110630
O Governo de Timor-Leste está a preparar alterações legislativas que permitam a compra de dívida soberana portuguesa a juros «honestos e não especulativos», anunciou esta quinta-feira o Presidente José Ramos-Horta.
O governante timorense, que falava à imprensa no final do encontro com o Presidente Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém, acrescentou ser consensual em Timor-Leste a necessidade de diversificar as aplicações financeiras resultantes do Fundo de Petróleo timorense.
«O governo (timorense) neste momento está a estudar uma alteração da lei do Fundo de Petróleo, para permitir subir a margem de 10 por cento para 50 por cento, o que permitiria ao governo poder comprar dívida externa e obviamente qualquer dívida externa para nós, de países da zona Euro ou da OCDE é vantajosa. É um investimento seguro”, salientou Ramos Horta.
Timor-Leste «nunca deverá alinhar com os especuladores de Londres ou Nova Iorque, aproveitando a situação difícil de países como Portugal, Grécia ou Irlanda, e fazer compras de dívida a seis meses ou um ano, a juros totalmente insustentáveis. A aplicação seria de cinco ou dez anos», acrescentou o presidente timorense.
O governante timorense, que falava à imprensa no final do encontro com o Presidente Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém, acrescentou ser consensual em Timor-Leste a necessidade de diversificar as aplicações financeiras resultantes do Fundo de Petróleo timorense.
«O governo (timorense) neste momento está a estudar uma alteração da lei do Fundo de Petróleo, para permitir subir a margem de 10 por cento para 50 por cento, o que permitiria ao governo poder comprar dívida externa e obviamente qualquer dívida externa para nós, de países da zona Euro ou da OCDE é vantajosa. É um investimento seguro”, salientou Ramos Horta.
Timor-Leste «nunca deverá alinhar com os especuladores de Londres ou Nova Iorque, aproveitando a situação difícil de países como Portugal, Grécia ou Irlanda, e fazer compras de dívida a seis meses ou um ano, a juros totalmente insustentáveis. A aplicação seria de cinco ou dez anos», acrescentou o presidente timorense.