Último contingente da GNR em Timor-Leste regressa a 12 de novembro
>> 20121031
O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão (D) condecora os
militares da GNR destacados em Timor-Leste que cessam atividade
operacional quarta-feira e regressam a 12 de novembro a Portugal,
durante a cerimónia da imposição da Medalha da Solidariedade de
Timor-Leste e da Medalha da UNMIT, no Palácio do Governador, em Díli,
Timor-Leste, 30 DE OUTUBRO DE 2012. ANTONIO AMARAL / LUSA
Díli, 30 out (Lusa) - Os militares da Guarda Nacional Republicana
destacados em Timor-Leste no âmbito da Missão Integrada da ONU (UNMIT)
terminam quarta-feira a atividade operacional e regressam a Portugal a
12 de novembro.
"Oficialmente, a informação que temos é que a
partida é no dia 12 de novembro. Por razões diversas as Nações Unidas
iniciaram a sua retirada mais cedo e portanto acabou por ser apresentada
a data de 12 de novembro como data de regresso", afirmou hoje à agência
Lusa o comandante do sub-agrupamento Bravo da GNR, capitão Jorge
Barradas.
Jorge Barradas falava à Lusa no final da última
cerimónia da imposição da Medalha da Solidariedade de Timor-Leste e da
Medalha da UNMIT a militares da GNR.
A UNMIT termina o mandato no final deste ano.
Na
quarta-feira, os militares da GNR cessam também a atividade
operacional, numa cerimónia a realizar no Palácio do Governo durante a
qual a ONU, através da UNMIT, certifica a Polícia Nacional de
Timor-Leste como força de segurança.
"Amanhã (quarta-feira)
tecnicamente termina a atividade operacional e iniciamos depois um
conjunto de procedimentos administrativos para que grande parte do nosso
material possa regressar a Portugal", acrescentou o capitão português.
A
GNR tem destacado no país 140 militares e mais três elementos da equipa
médica do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A
Medalha da Solidariedade de Timor-Leste tem por objetivo agraciar
militares, polícias e civis que através das suas ações tenham
contribuído para a paz e estabilidade no país.
Participaram na
cerimónia o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, o
comandante-geral da Polícia Nacional de Timor-Leste, Longuinhos
Monteiro, o representante do secretário-geral da ONU, Finn
Reske-Nielsen, o comandante da Polícia da ONU, Luís Carrilho, bem como
outras autoridades timorenses e representantes do corpo diplomático.
A
presença da GNR em Timor-Leste teve início em março de 2000 com um
contingente integrado na Administração Transitória das Nações Unidas
(UNTAET).
MSE // HB
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