09 anos depois... Liberte-se o Povo!

>> 20080907


Atrevo-me a remexer neste post, pois há coisas que têm que ser lembradas a quem as conhece ou anunciadas a quem as desconhece. Um Anónimo deixou-nos um reajuste essencial e que pelo seu conteúdo nos coloca os sentidos ainda mais depurados. Transcrevo da caixa de comentários deste post para aqui e fica com as honras de entrada, obrigado Anónimo!


"Este pequeno historial (abaixo) ignora o facto de Xanana ter causado o atraso no seu julgamento por ter insistido em fazer a sua defesa em Portugues, algo que foi inicialmente negado pelos tribunais.

Durante a sua defesa Xanana perguntou "Quem tem medo do referendo? Porque teem medo do referendo?, Eu nao tenho medo do referendo e se hoje, sob a supervisao da comunidade internacional, o povo Maubere escolher a integracao eu farei um apelo genuino aos meus companheiros no mato para entregarem as armas e eu oferecerei a minha cabeca para ser decapitada em publico." Setembro 08, 2008 3:54 AM

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Segue-se o pequeno historial retirado de
http://www.portimor.pt/xanana/corpo_index.html

"... Em 20 de Novembro de 1992, Xanana é capturado nos arredores de Dili e é mantido incomunicável durante dezassete dias. Nos primeiros tempos que se seguiram à sua prisão, Xanana aparece em vídeos gravados pelos seus carcereiros, nos quais renega a sua vida de resistente e apela aos seus companheiros de luta que se entreguem. A Indonésia quer espremer até à última gota o sumo da sua vitória e anuncia um julgamento público que teve lugar no tribunal de Dili no dia 19 de Maio de 1993. Xanana foi então condenado a prisão perpétua, tendo a pena sido comutada, mais tarde, para 20 anos, pelo presidente Suharto.

A prisão e o julgamento são uma nova oportunidade para agitar a questão de Timor-Leste. São inúmeras as entidades que intervêm em favor de Xanana, incluindo a Igreja de Timor.

Na prisão, Xanana Gusmão, continua a lutar. Faz greve de fome e consegue ser transferido duma prisão de delito comum, para a prisão de Cipinang, onde se encontram outros presos políticos, quebrando, assim, o isolamento ao qual a Indonésia gostaria de tê-lo confinado.

Apesar de estar preso, Xanana demonstra as suas qualidades de pintor e de escritor – em 1994 publica o livro Timor-Leste- um povo, uma pátria- e continua também a coordenar a acção da resistência, no interior e a nível diplomático. Muitas têm sido as entidades a reconhecer o seu valor, e a prestar homenagem.

Em Abril de 98, na primeira convenção de Timor-Leste, Xanana é aclamado presidente do Conselho Nacional da Resistência Timorense (CNRT).

A 10 de Fevereiro de 1999, Xanana abandona a prisão de Cipinang, para passar a viver numa casa-prisão, em Salemba no centro de Jacarta.

Enquanto não viu o dia da sua libertação chegar a 7 de Setembro de 1999, Xanana Gusmão continuou a sofrer e a lutar com o seu povo pela autodeterminação! É um verdadeiro Resistente! Quase um mito!..."

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São estas nuances muitas vezes sonegadas pela "pena" de quem escreve e que outros nos fazem lembrar. Um dia as coisas serão ditas preto no branco, chamadas pelos seus nomes próprios para que todos fiquem a saber!

Viva Kay Rala Xanana Gusmão!

Por Timor-Leste, Sempre!


2 comentários:

Anónimo,  segunda-feira, 8 de setembro de 2008 às 03:54:00 WEST  

Este pequeno historial ignora o facto de Xanana ter causado o atraso no seu julgamento por ter insistido em fazer a sua defesa em Portugues, algo que foi inicialmente negado pelos tribunais.

Durante a sua defesa Xanana perguntou "Quem tem medo do referendo? Porque teem medo do referendo?, Eu nao tenho medo do referendo e se hoje, sob a supervisao da comunidade internacional, o povo Maubere escolher a integracao eu farei um apelo genuino aos meus companheiros no mato para entregarem as armas e eu oferecerei a minha cabeca para ser decapitada em publico."

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