19 anos depois relembrar o 12 Novembro 1991
>> 20101112
Uma manifestação pacífica com centenas de apoiantes da autodeterminação do povo maubere foi violentamente reprimida pelos soldados de Jacarta.
Mais de 270 pessoas - o número exacto não é conhecido - foram mortas pelas balas indonésias no cemitério de Santa Cruz. Muitas mais tinham perdido a vida em ataques idênticos no passado, mas desta vez as imagens captadas por jornalistas estrangeiros, como o britânico Max Stahl, levaram o drama do povo timorense ao resto do mundo.
Em declarações à Renascença, o então chefe da Frente Clandestina da resistência e actual embaixador de Timor-Leste em Washington, Constâncio Pinto, recorda os acontecimentos de 12 de Novembro de 1991 e reconhece que foram um ponto de viragem.
Imagem, daqui
"Foi um massacre que alertou o mundo na altura, porque a sensibilidade internacional era muito pouca em relação a Timor. Infelizmente, foi preciso um massacre para acordar a comunidade internacional e o massacre de Santa Cruz não foi o único, houve muitos massacres antes de Santa Cruz e que ninguém viu, ninguém filmou. Santa Cruz foi apenas um massacre que foi gravado e enviado para o exterior”, sublinha Constâncio Pinto.
Editado por Ricardo Vieira"
Fonte: Rádio Renascença
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