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Dinheiro do petróleo é para investir no povo e diversificar economia - PM Xanana Gusmão

>> 20120624
















Xanana Gusmão, líder do Conselho Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), partido maioritário no atual Governo de coligação, durante uma ação de campanha para as eleições legislativas de 07 de julho, em Díli, Timor-Leste, 22 de junho de 2012. Xanana Gusmão recandidata-se ao segundo mandato de primeiro-ministro. ANTONIO AMARAL / LUSA

O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, disse em entrevista à agência Lusa que o dinheiro do petróleo deve ser investido no povo para diversificar a economia e minimizar a dependência daquele recurso.
"Agora não o podemos evitar e ninguém me pode dizer que não devemos. Hoje devemos. O povo sofreu para defender esta riqueza. Se somos ricos e temos esse dinheiro, esse dinheiro deve ser investido no povo", afirmou Xanana Gusmão.
O atual primeiro-ministro, que se recandidata ao cargo nas legislativas de 07 de julho, é líder do Conselho Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), partido maioritário no atual Governo de coligação.
"Claro que temos de preservar (o fundo petrolífero), mas a política de diversificação vai garantir que o fundo vai permanecer. É nisto tudo que joga a nossa estratégia de dar um passo em frente para o desenvolvimento do país", acrescentou.
O Fundo Petrolífero de Timor-Leste tinha em abril passado o valor de cerca de 10 mil milhões de dólares (7,9 mil milhões de euros).
O Governo de Xanana Gusmão tem sido criticado por estar a construir uma economia dependente do dinheiro do petróleo.
"Quando falamos da dependência do petróleo é mais na orçamentação ainda não falamos da economia, porque ainda nem sequer é emergente ou embrionária", disse o primeiro-ministro timorense.
Para Xanana Gusmão, as questões às vezes são "mal colocadas", admitindo porém que há essencialmente uma dependência do dinheiro proveniente do petróleo para a construção de infraestruturas.
"Depois, passado isso (a construção de infraestruturas), eles (população) têm de começar a aproveitar essas oportunidades em todas as áreas da economia. Aqui é que já não vamos necessitar tanto do fundo do petróleo para sustentar os nossos orçamentos", afirmou, salientando que há outros recursos naturais em Timor-Leste.
Questionado pela Lusa sobre a forma de criar uma economia não dependente do fundo petrolífero, o primeiro-ministro explicou que passa por estabelecer bancos de desenvolvimento em todos os distritos do país.
"O que é necessário é estabelecer o banco de desenvolvimento em todos os distritos (...) Nós não pretendemos criar bancos para engradecer ou enriquecer os bancos. Nos primeiros anos queremos criar bancos para ajudar a incentivar as pequenas, médias e grandes empresas", explicou.
Segundo Xanana Gusmão, é preciso fixar uma política de concessão de créditos que não seja para enriquecer os bancos.
"Nós temos dinheiro. A gestão do dinheiro de forma diversificada vai gerar mais dinheiro. Isso chega. O dinheiro que vamos dar é fundamental para virarmos esta dependência do petróleo", disse.
Às eleições de 07 de julho concorrem 21 partidos e coligações, que vão disputar os 65 lugares no parlamento timorense. A campanha termina a 04 de julho.

MSE.
Lusa/Fim
22 de Junho de 2012, 17:46

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Timor Lorosae - Gastos públicos e ajuda internacional mantêm economia animada

>> 20100407



A economia de Timor-Leste mantém-se “animada” graças aos gastos governamentais e à ajuda internacional, com as verbas do fundo petrolífero a servirem de “almofada” para os choques económicos, afirmou hoje o Banco Mundial.

Em 2009, pela primeira vez os saques do Fundo Petrolífero superaram o nível de receitas “sustentáveis” deste instrumento financeiro, que no final do ano dispunha de 5,4 mil milhões de dólares, segundo a actualização económica bianual da região Ásia-Pacífico, hoje divulgada pelo Banco Mundial.

Com os gastos do governo e a presença dos doadores internacionais e de forças de segurança no terreno a “animarem” a economia, Timor-Leste esteve “abrigado” dos efeitos da crise internacional devido à pouca integração no mercado global, além do sector energético.

Ainda assim, as receitas petrolíferas recuaram 28 por cento devido à quebra dos preços de exportação.

O relatório aponta como sinais de evolução “robusta” a subida das importações de matérias-primas (cinco por cento em 2009), do número de veículos registados, que quase duplicou, e do número de telemóveis, quase três vezes mais no espaço de um ano.

As previsões de crescimento mantêm-se em 7,5 por cento este ano, mais 0,1 pontos percentuais do que em 2009, e 7,4 por cento em 2011.

Por outro lado, o difícil acesso a financiamento comercial é um dos principais constrangimentos ao investimento identificados nos inquéritos ao sector privado.

Para o Banco Mundial, entre os desafios-chave para Timor está “garantir a qualidade dos gastos governamentais, estimular a produtividade do sector privado e a diversificação da economia, numa altura em que a segurança e estabilidade estão a ser reforçadas.

Quanto a reformas estruturais registaram-se “alguns progressos”, nomeadamente a maior delegação nos ministérios de autoridade para despesas contratuais de até 1 milhão de dólares.

“Isto vai exigir supervisão adequada e capacidade de auditoria para assegurar o valor dos investimentos (…) Uma subida rápida de gastos levanta inevitavelmente questões sobre a qualidade dos mesmos”, refere o relatório.

Segundo o Banco Mundial, no ano passado os gastos do governo ascenderam a 604 milhões de dólares, mais 52 milhões do que no ano anterior, e os saques do Fundo Petrolífero totalizaram 552 milhões de dólares, excedendo em mais de 100 milhões de dólares o nível sustentável. Para 2010, as despesas governamentais estão estimadas em 660 milhões.

“O rápido crescimento dos gastos ajudou a obviar necessidades de curto prazo, que são decisivas para o desenvolvimento a longo prazo. E também estimulou o crescimento económico", afirmam os economistas do Banco Mundial.

“Investimentos continuados no desenvolvimento de capacidades, infraestruturas críticas e reformas estruturais como a liberalização das telecomunicações serão importantes para promover a competitividade e o investimento do sector privado, diversificando as fontes de crescimento”, adianta.

Intitulado “Saindo da Crise com Mais Força”, o relatório do Banco Mundial sublinha que os países da Ásia-Pacífico foram os primeiros a recuperar da crise económica global e que têm condições para crescer rapidamente na próxima década, “mesmo numa economia global enfraquecida”.

Para este ano, a previsão de crescimento média para os países da região é de 8,7 por cento, um ponto percentual acima da anterior estimativa.


DAQUI

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Esclarecimento sobre o desempenho do Fundo Petrolífero

>> 20100222



COMUNICADO  DE  IMPRENSA

Secretário de Estado do Conselho de Ministros e
Porta-voz Oficial do Governo de Timor-Leste
Ágio Pereira

20 de Fevereiro de 2010
Díli, Timor-Leste

Esclarecimento sobre o desempenho do Fundo Petrolífero


O Governo expressou sérias preocupações a respeito da distribuição por parte de ONGs e organizações relacionadas de materiais relativos ao desempenho financeiro de Timor-Leste, com base em opiniões e não em análises financeiras rigorosas.

O Governo deseja esclarecer quaisquer enganos que possam ter ocorrido em resultado de declarações emitidas pela La'o Hamutuk relativamente ao desempenho do Fundo Petrolífero (FP).

A La'o Hamutuk inferiu que o FP não obteve benefícios dos investimentos do Banco de Compensações Internacionais (BIS).

Para que não restem dúvidas, todos os dados demonstram que o mandato do BIS teve um desempenho global melhor que os investimentos da Autoridade Bancária e de Pagamentos (ABP) entre Janeiro de 2009 e Dezembro de 2009: +0,17 da ABP contra +2,47 do BIS.

Este desempenho superior deve-se ao facto de que o mandato do BIS é diferente do mandato da ABP, o qual requer que 100% do investimento seja feito em títulos do tesouro dos Estados Unidos. O BIS investiu em outros mercados, moedas e instrumentos de dívida com retornos mais benéficos.

As estratégias de investimento baseiam-se no desempenho global a longo prazo de acordo com os objectivos a longo prazo do Fundo, os quais não podem ser avaliados olhando apenas para um intervalo de trinta dias.

Dezembro de 2009 foi o primeiro mês em que o Saldo do Fundo desceu, como consequência de levantamentos superiores às receitas petrolíferas; todavia não existe diferença entre o levantamento de fundos a partir do FP em transferências mensais reduzidas (abaixo das receitas recebidas) e maiores levantamentos durante o ano (tal
como sucedeu em Dezembro de 2009).

Embora o desempenho do BIS em Dezembro tenha ficado aquém do retorno da ABP, tal não constitui uma avaliação conclusiva a respeito do desempenho global da estratégia de investimento.

O risco não sistemático é minimizado através do aumento de uma carteira de investimentos.

Ao limitar o investimento a títulos do Governo dos EUA, o Fundo Petrolífero continuaria a longo prazo a estar exposto um a risco não sistemático mais elevado e a taxas de retorno inferiores.

A finalidade do envolvimento do BIS foi iniciar um processo de diversificação para outras classes de activos e moedas, de forma a minimizar os riscos e a maximizar os retornos financeiros.

Peritos independentes simularam o Fundo Petrolífero e concluíram que a diversificação do Fundo Petrolífero até uma carteira de 20% de títulos de capital reduzirá os riscos globais do Fundo, comparativamente com a lei actual que apenas permite uma exposição de 10% de títulos de capital num horizonte de investimento a longo prazo.

O investimento em títulos de governos que não o dos EUA que satisfaçam os requisitos legais servem para minimizar os efeitos de um dólar americano em depreciação e / ou da recessão dos Estados Unidos. A diversificação de investimentos é considerada a melhor prática a nível global, sendo necessária de modo a aumentar os retornos para a rentabilidade do fundo a longo prazo.

O Secretário de Estado Ágio afirmou “É preciso ter muito cuidado no que diz respeito às informações que se produzem e divulgam. O Governo de Timor-Leste contratou peritos de nível mundial para aconselharem e monitorizarem o progresso do Fundo Petrolífero. A análise dos peritos globais não se baseia em opiniões mas sim em experiência aprofundada ao nível de mercados, estratégias de diversificação e conhecimentos sobre gestão de fundos de riqueza soberana de muitas nações.’

‘Encorajamos um debate sustentado pelos sistemas transparentes estabelecidos pelo Governo de Xanana Gusmão, mas apelamos a todos aqueles que não dispõem das qualificações profissionais apropriadas para se absterem de emitir declarações desnecessárias passíveis de induzir o público em erro, especialmente no que se refere a
matérias tão importantes como o desempenho financeiro do Fundo Petrolífero de Timor-Leste.”

FIM


Para mais informações é favor contactar:
Ágio Pereira
+670 723 0011
agiopereira@cdm.gov.tl
ou
govtlmedia@gmail.com

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CGD desconhecia critérios que a afastaram da gestão do Fundo Petrolífero - MNE timorense

>> 20100219



A Caixa Geral de Depósitos (CGD) ficou afastada da gestão de ativos do Fundo Petrolífero de Timor-Leste porque desconhecia alguns critérios exigidos, como o seguro de cobertura integral do capital investido, disse em entrevista à agência Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros timorense.

O chefe da diplomacia timorense, Zacarias da Costa, afirmou que todo este episódio vai ser explicado à CGD, com o envio de uma carta do primeiro ministro de Timor-Leste ao presidente da instituição financeira e por ele próprio ao ministro dos Negócios Estrangeiros português, num encontro hoje em Lisboa.

"Foi um processo bastante técnico. Critérios que não eram do conhecimento da CGD levaram a um afastamento", revelou o ministro timorense à agência Lusa.


De Ana Paula Pires (LUSA) – Há 6 horas
© 2010 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.



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MNE timorense quer esclarecer afastamento da CGD



Lisboa – Zacarias da Costa, ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, está em iniciou na quarta-feira uma visita oficial de quatro dias que aproveitará para esclarecer o afastamento da Caixa Geral de Depósitos da gestão do Fundo Petrolífero timorense.

Durante a visita de quatro dias Zacarias da Costa espera «esclarecer melhor com o governo português, o que se passou com a Caixa Geral de Depósitos (CGD). Creio que depois das explicações que irei dar, para clarificar como o processo foi organizado, as autoridades portuguesas irão compreender», disse.

Alegadamente devido a insuficiências técnicas a proposta da CGD foi excluída da gestão do da gestão do Fundo Petrolífero timorense. O MNE timorense considerou que a recusa do projecto «aos olhos dos portugueses, possa não ter sido conduzido da melhor forma possível» e está receptivo a analisar juntamente com as autoridades portuguesas «se haverá alguma possibilidade de corrigir».

«Nós estamos prontos para isso, e quero dizer que Timor-Leste continua a ver Portugal como um parceiro do seu desenvolvimento, a todos os níveis», disse o MNE timorense sublinhando que governo timorense está com muitos projectos, como a construção do novo aeroporto de Díli, um novo porto marítimo, a nova sede do Parlamento e outras infra-estruturas, que podem tornar-se em grandes oportunidades para empresas portuguesas.

Durante uma visita a Braga, Zacarias Costa, disse ser portador de mensagem do Presidente da Republica, Ramos Horta, e do primeiro-ministro, Xanana Gusmão para o Presidente português, Cavaco Silva, que foi convidou a visitar Timor Leste.

(c) PNN Portuguese News Network

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Fundo petrolífero de Timor-Leste atingiu em Dezembro 5,377 mil milhões de dólares

>> 20100217



O valor do Fundo Petrolífero de Timor-Leste era, no final de Dezembro, de 5.376,63 milhões de dólares, mais 75 milhões de dólares do que Setembro, de acordo com o mais recente relatório trimestral.

O valor compara com 5.301 milhões de dólares no final do trimestre terminado em Setembro.

O relatório da Autoridade Bancária e de Pagamentos (ABP) de Timor-Leste mostra que na evolução do fundo o aumento das receitas de "royalties" e impostos compensaram a queda das cotações no mercado.

As entradas brutas de capital durante o último trimestre foram de 394,03 milhões de dólares, dos quais 233,49 milhões de dólares em "royalties" pagos à Autoridade Nacional do Petróleo, 155,30 milhões de dólares de impostos pagos ao Fundo e 5,24 milhões de dólares noutras receitas.

O rendimento do investimento do Fundo foi de 5,63 milhões de dólares, dos quais a componente de cupões e de juros recebidos foi de 43,64 milhões e a alteração do valor de mercado dos títulos foi negativa em 49,3 milhões de dólares.

Isto resultou num retorno trimestral para a carteira de títulos de investimento de menos 0,10 por cento, em linha com o da "benchmark" [forma de comparação utilizada] para o mesmo período.

A Lei do Fundo Petrolífero especifica que a ABP, como futuro banco central de Timor-Leste, é o agente responsável pela gestão operacional do Fundo enquanto o Ministério das Finanças é responsável pela definição da estratégia global de investimentos do Fundo.


(macauhub)


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