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Timor Lorosae - Gastos públicos e ajuda internacional mantêm economia animada

>> 20100407



A economia de Timor-Leste mantém-se “animada” graças aos gastos governamentais e à ajuda internacional, com as verbas do fundo petrolífero a servirem de “almofada” para os choques económicos, afirmou hoje o Banco Mundial.

Em 2009, pela primeira vez os saques do Fundo Petrolífero superaram o nível de receitas “sustentáveis” deste instrumento financeiro, que no final do ano dispunha de 5,4 mil milhões de dólares, segundo a actualização económica bianual da região Ásia-Pacífico, hoje divulgada pelo Banco Mundial.

Com os gastos do governo e a presença dos doadores internacionais e de forças de segurança no terreno a “animarem” a economia, Timor-Leste esteve “abrigado” dos efeitos da crise internacional devido à pouca integração no mercado global, além do sector energético.

Ainda assim, as receitas petrolíferas recuaram 28 por cento devido à quebra dos preços de exportação.

O relatório aponta como sinais de evolução “robusta” a subida das importações de matérias-primas (cinco por cento em 2009), do número de veículos registados, que quase duplicou, e do número de telemóveis, quase três vezes mais no espaço de um ano.

As previsões de crescimento mantêm-se em 7,5 por cento este ano, mais 0,1 pontos percentuais do que em 2009, e 7,4 por cento em 2011.

Por outro lado, o difícil acesso a financiamento comercial é um dos principais constrangimentos ao investimento identificados nos inquéritos ao sector privado.

Para o Banco Mundial, entre os desafios-chave para Timor está “garantir a qualidade dos gastos governamentais, estimular a produtividade do sector privado e a diversificação da economia, numa altura em que a segurança e estabilidade estão a ser reforçadas.

Quanto a reformas estruturais registaram-se “alguns progressos”, nomeadamente a maior delegação nos ministérios de autoridade para despesas contratuais de até 1 milhão de dólares.

“Isto vai exigir supervisão adequada e capacidade de auditoria para assegurar o valor dos investimentos (…) Uma subida rápida de gastos levanta inevitavelmente questões sobre a qualidade dos mesmos”, refere o relatório.

Segundo o Banco Mundial, no ano passado os gastos do governo ascenderam a 604 milhões de dólares, mais 52 milhões do que no ano anterior, e os saques do Fundo Petrolífero totalizaram 552 milhões de dólares, excedendo em mais de 100 milhões de dólares o nível sustentável. Para 2010, as despesas governamentais estão estimadas em 660 milhões.

“O rápido crescimento dos gastos ajudou a obviar necessidades de curto prazo, que são decisivas para o desenvolvimento a longo prazo. E também estimulou o crescimento económico", afirmam os economistas do Banco Mundial.

“Investimentos continuados no desenvolvimento de capacidades, infraestruturas críticas e reformas estruturais como a liberalização das telecomunicações serão importantes para promover a competitividade e o investimento do sector privado, diversificando as fontes de crescimento”, adianta.

Intitulado “Saindo da Crise com Mais Força”, o relatório do Banco Mundial sublinha que os países da Ásia-Pacífico foram os primeiros a recuperar da crise económica global e que têm condições para crescer rapidamente na próxima década, “mesmo numa economia global enfraquecida”.

Para este ano, a previsão de crescimento média para os países da região é de 8,7 por cento, um ponto percentual acima da anterior estimativa.


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Assim vai a Economia timorense...

>> 20081007


PALOP/Timor-Leste: Economias mais débeis têm potencial elevado de crescimento - Banco Portugal

Lisboa, 07 Out (Lusa) - As economias dos PALOP e de Timor-Leste têm um potencial elevado de crescimento, apesar da crise económica mundial, embora alguns Estados necessitem de normalizar as situações sociopolíticas para seguir os exemplos de Angola, Cabo Verde e Moçambique.

A constatação está nos dados contidos num relatório hoje divulgado pelo Banco de Portugal, "Evolução das Economias dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e de Timor-Leste - 2007/2008", com dados até Agosto último.

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Em relação a Timor-Leste, as "tensões políticas dos últimos dois anos" provocaram "alguma fragilidade" nas contas do Estado, gerando também um "obstáculo ao desenvolvimento económico", com a inflação a subir uma décima, de 8,9 para 9 por cento.

No entanto, apesar das dificuldades, a economia retomou a linha de crescimento, sobretudo na área ligada ao PIB não petrolífero, que ascendeu a 7,8 por cento, permitindo ajudar a pôr cobro à recessão registada em 2007 (-5,8 por cento).

Artigo completo aqui: http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/ee564df6882c0eb2674e56.html

No XVIII Encontro de Lisboa das delegações dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste à assembleia anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial (BM), a decorrer hoje em Lisboa, os governadores dos bancos centrais dos países africanos lusófonos e de Timor-Leste mostraram-se confiantes na capacidade dos seus países enfrentarem a crise financeira internacional, mas temem uma redução de investimento e ajuda, e "esquecimento" da "outra crise", a da inflação.
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Raquel Gonçalves Costa, directora da Autoridade Bancária de Pagamentos de Timor-Leste, salientou que os activos do sistema bancário têm vindo a aumentar, sobretudo graças a uma subida dos depósitos, deixando a banca timorense em boas condições para lidar com a situação de aperto financeiro.

"As reservas actuais são mais do que suficientes para fazer face à situação", afirmou.
Referiu ainda que "O fundo petrolífero de Timor-Leste, alimentado com as receitas da produção de hidrocarbonetos do país, atingirá 4.000 milhões de dólares no final do ano.
Raquel Gonçalves Costa adiantou que, em 2007, os rendimentos do sector petrolífero subiram para o equivalente a 340 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) timorense.
"Um dos grandes desafios (de Timor-Leste) é como gerir a riqueza assegurando o desenvolvimento sustentável da economia não-petrolífera".
"Outro problema, adiantou, é a taxa de inflação, que no ano passado duplicou para nove por cento, sobretudo devido à subida do preço de bens importados, como gasolina e arroz", afirmou Raquel Costa, ao intervir no XVIII Encontro de Lisboa com as delegações dos países africanos lusófonos e Timor-Leste à Assembleia Anual do Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial.

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