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Inauguração do Acervo Bibliográfico do Instituto Internacional para o Intercâmbio e Estudos Asiáticos

>> 20090825

Na imagem: Kirsty Sword Gusmão e A. Barbedo de Magalhães
(Foto © Uma Lulik | Margarida Az)
Síntese
"A Biblioteca da Faculdade de Engenharia do Porto passa a albergar cerca de 2500 obras sobre Timor Leste, a Indonésia e a Política Internacional relacionada com a questão Timorense. A inauguração do acervo decorre no dia 18 de Junho, pelas 11h00, e conta com a presença de Kirsty Sword Gusmão, presidente da ALOLA Foundation, Antoninho Baptista Alves, Director do Arquivo & Museu da Resistência Timorense, e representantes da Fundação Mário Soares [Alfredo Caldeira] e da Galp Energia [Fernando Gomes], entre outros. [...]" (site da Faculdade de Belas Artes | Universidade do Porto)

Na imagem: Professor A. Barbedo de Magalhães, Presidente do IASI; Professor Carlos Costa, Director da FEUP; Drª. Kirsty Sword Gusmão, ; Dr. Fernando Gomes, Administrador da GALP Energia; Antoninho Baptista Alves, "Hamar", Director do Arquivo & Museu da Resistência Timorense e; Dr.ª Ana Azevedo, Directora da Biblioteca da FEUP. (Foto © Uma Lulik | Margarida Az)


Discurso de

Kirsty Sword Gusmão *

pela altura da inauguração do Acervo Bibliográfico do IASI ** FEUP ***

Porto, 18 de Junho de 2009

"O papel da solidariedade portuguesa e da solidariedade australiana na luta pela autodeterminação e pela dignidade do Povo Timorense
É para mim um prazer e uma grande honra estar hoje aqui, na presença de um dos mais reverenciados e admirados amigos, o Professor António Barbedo de Magalhães, e na companhia dos estudantes da Universidade do Porto.

Os amigos de Timor-Leste e a sua aposta na autodeterminação são originários de muitas partes do mundo, incluindo Portugal e Austrália. No caso da Austrália, o principal alvo da nossa campanha pela justiça para o povo de Timor-Leste foi o nosso governo, e a sua cumplicidade na anexação e ocupação desde o princípio.

No caso de Portugal, sucessivos governos e o povo tinham um objectivo comum e ombreavam no seu objectivo de libertar Timor-Leste da opressão e ditadura. O movimento de solidariedade global uniu povos, comunidades e organizações de todo o mundo, fomentando amizades duradouras, parcerias e alianças, muitas delas intactas e florescentes ainda hoje.

A minha primeira visita a Portugal em 1995 aconteceu como resultado do meu envolvimento pessoal no movimento da resistência e deu origem a toda uma série de ligações, pessoais e organizacionais, que continuam a beneficiar-me e a Timor-Leste até hoje. O evento em que eu participei em 1995, em Lisboa, foi a Conferência Inter-Parlamentar sobre Timor -Leste, organizada pelo meu amigo António Barbedo de Magalhães.

Tal como a independência trouxe novos desafios ao povo e aos líderes de Timor-Leste, assim também ter amigos do país obriga a adaptar o seu apoio e intervenções a todo um conjunto de novas circunstâncias e necessidades. O meu marido tem dito, em muitas ocasiões ao longo dos últimos 10 anos, que a independência exige que o povo timorense desenvolva uma nova marca de patriotismo, uma melhor adequação às necessidades actuais do nosso país. Hoje em dia exigimos dos nossos amigos muito mais do que apenas paixão e indignação pelas injustiças sofridas no passado.

Precisamos de assistência concreta para o nosso processo de construção da nação sob a forma de assessoria técnica, formação e reforço das nossas instituições nacionais. Muitos de vós aqui presentes forneceram o apoio tão desesperadamente necessário, pelo qual vos agradeço em nome do povo do meu país de adopção. Desde a independência, alguns dos nossos amigos por todo o mundo convenceram-se de que as suas competências e orientação não combinavam com as nossas novas circunstâncias, e optaram por voltar a sua atenção para outras lutas nacionais pela paz e pela liberdade.

Infelizmente, muitas nações por todo o mundo ainda aspiram à libertação e nacionalidade alcançada pelo pequeno Timor-Leste e não faltam causas para apoiar.
Permitam-me, por um momento, focar-me na actualidade de Timor-Leste. Trata-se das realizações dos últimos 12 meses que eu gostaria de focar e partilhar convosco neste ponto. Como estou consciente de que, para alguns de vós, pelo menos, as últimas notícias que leram sobre Timor-Leste relatam histórias de turbulência, de raiva, de juventude descontente e toda uma litania de, aparentemente, irresolúveis problemas sociais.

No mês passado, Xanana, eu e os nossos filhos, juntamente com membros do Governo, funcionários públicos, jovens e crianças, fizemos uma marcha que começou no Palácio do Governo e terminou num parque no centro de Díli, em frente ao Hotel Timor, para celebrar a sua inauguração. Para aqueles de vós que estejam familiarizados com Díli, recordar-se-ão que este parque acolheu durante dois anos, a seguir à crise de 2006, muitas centenas de deslocados internos. Era um dos mais vergonhosos campos de IDP, com incidentes quase semanais, envolvendo jovens do campo que apedrejavam os transeuntes. Hoje, o parque denominado ‘Parque 5 de Maio’, é um belo e ajardinado local de diversões, com escorregas, baloiços e outros equipamentos para brincar, com recantos que convidam ao descanso e à reflexão. A transformação dum local evocativo de medo e conflitos numa zona de tranquilidade e recriação para as crianças e famílias é um símbolo das mais amplas mudanças e alterações ocorridas em Timor-Leste, que passa do conflito para a Paz e da Assistência de Emergência para o caminho do Desenvolvimento.

Em Timor-Leste, hoje, existe uma nova e crescente confiança pública nas nossas instituições democráticas.

Embora eu considere não ser minha função fazer a promoção do governo do meu marido, acho justo dizer que ele e os membros do 4º Governo Constitucional de Timor-Leste estão a fazer um bom trabalho. O país apresenta um crescimento sem precedentes de 12%, apesar da crise económica global, uma realização impressionante para um país que apenas tinha conhecido taxas de crescimento negativas ou muito baixas desde 2002. O Governo conseguiu executar mais do seu orçamento em um ano e meio do que a combinação de todos os governos ao longo dos cinco anos anteriores. Um sistema de acreditação das nossas instituições terciárias foi posto em prática e um plano de descentralização da administração do governo em todos os sectores tem sido gradualmente implementado. A formação de professores tem sido implementada a nível nacional e um programa escolar obrigatório de 9 anos foi anunciado. O Investimento em saúde, educação e agricultura duplicou em 2008.

Mas, o mais significativo de tudo tem sido a estabilidade do Governo para consolidar a Paz.

Agora, permitam-me voltar, por um minuto, ao assunto das mulheres e crianças em Timor-Leste uma vez que são a minha principal preocupação e paixão hoje em dia.
Existem enormes expectativas sobre as mulheres e as suas capacidades de contribuir para a vida económica e social das suas famílias e comunidades mas ainda não lhes são concedidos o reconhecimento e poder na vida pública e política. Desiguais relações de género, dentro da família, perpetuadas por valores tradicionais e patriarcais e costumes que contribuem também, significativamente, para a grande incidência de violência doméstica. Medo, falta de confiança no sistema judicial, falta de conhecimento dos direitos das vítimas e serviços de apoio limitados, tudo contribui para o facto de um largo número de casos de violência doméstica tendam a não ser divulgados. Tendo dito isto, a violência dentro de casa é hoje o mais reportado crime em Timor-Leste, representando aproximadamente 50% de todos os crimes que são alvo da atenção da nossa Força de Polícia Nacional. Eu fundei a Fundação Alola em Março de 2001com o objectivo de chamar a atenção local e internacional para os problemas da violência baseada no género em Timor-Leste. Entre outras coisas, a Fundação procura impulsionar a capacidade de um largo número de organizações de mulheres de aceder aos fundos e recursos que necessitam para responder às necessidades imediatas das mulheres na comunidade.

Como mãe de três filhos pequenos, tenho lutado contra a alta taxa de mortalidade materno-infantil, outra prioridade das minhas actividades. Como meio de apoio aos esforços do nosso Governo para melhorar a saúde das mães e crianças, fundei a Associação Nacional da Amamentação de Timor-Leste em Novembro de 2003. As vidas de um largo número de recém-nascidos podem ser salvas, todos os anos, se for praticada a amamentação exclusiva, uma vez que muitos deles morrem com má nutrição e infecções gastrointestinais causadas pela preparação de substitutos do leite materno em condições de insalubridade.

Como professora de formação e agora como Embaixadora da Boa-Vontade para a Educação, tenho dado particular atenção ao sector da educação no nosso país, em particular no que toca à participação das raparigas na escolaridade. Infelizmente, devido a pressões económicas e culturais, uma larga percentagem de raparigas não completam a escolaridade secundária. O programa de bolsas de estudo da Fundação Alola já apoiou centenas de jovens mulheres, por todo o país, para obterem uma educação básica e, portanto, competirem em pé de igualdade, com os homens, no mercado de trabalho e em lugares de educação superior.

Constitui uma grande preocupação minha e do nosso Ministro da Educação a qualidade dos serviços de educação que são prestados aos nossos jovens, que são a grande parte da população de Timor-Leste. Juntamente com o problema de infra-estruturas e recursos de ensino inadequados, enfrentamos um enorme desafio na capacitação dos nossos professores. Aproximadamente 85% dos nossos professores não têm formação ou qualificação formais, foram recrutados à pressa em 2000, para preencher o vazio deixado pelo êxodo no final de 1999 da maioria dos professores de origem indonésia. A complexidade da nossa realidade linguística também constitui um enorme impedimento para que as nossas crianças obtenham óptimos rendimentos educacionais. A nossa Constituição define o Português e o Tétum como as duas línguas oficiais da nossa nação, e ainda só uma pequena percentagem da nossa população, incluindo os nossos professores, fala, lê e escreve bem um destes idiomas. Para a maioria das crianças de Timor-Leste, o Português é a terceira ou quarta língua, e embora o desejo de aprender Português seja enorme entre os nossos professores e jovens, a realidade é que levará talvez uma geração para que a língua de Camões se enraíze na nossa sociedade e nas nossas escolas. Pela primeira vez na história o nosso povo está a ser encorajado a escrever e ler na sua língua nacional, Tétum. Uma ortografia normalizada para o Tétum tem sido desenvolvida pelo nosso Instituto Nacional de Linguística, mas os nossos jornalistas, professores, funcionários públicos e estudantes só agora estão a começar a aplicá-la.

Existe uma falta de recursos escolares de toda a espécie, mas particularmente trágica, a meu ver, é a escassez de materiais de leitura para jovens, em Tétum, a língua franca entre as nossas 16 línguas nacionais. Variadas instituições, principalmente em Portugal e na Austrália, estão a ajudar-nos a resolver esta situação, com currículos e textos relacionados e manuais de ensino desenvolvidos nos seus países para as nossas escolas primárias e secundárias e um conjunto de leituras para os alunos da pré-primária publicadas na Austrália pelo Instituto Mary MacKillop. Em Janeiro passado, a Fundação Alola publicou uma edição traduzida para Tétum do livro infantil, da famosa autora Australiana, Mem Fox, “Quem quer que sejas”. É nosso objectivo publicar pelo menos um título em cada ano, incluindo algumas edições bilingues de Tétum-Português. Os membros da nossa equipa do Programa de Educação conduzem acções de formação com professores de todo o país ensinando a ler para crianças e a usar livros na sala de aula. Mas, ainda temos um longo caminho a percorrer até que as nossas crianças e jovens tenham acesso a toda a gama de materiais de leitura e de aprendizagem que eles necessitam para fomentar uma cultura de leitura, para abrir os seus olhos para o mundo à sua volta e para melhorar drasticamente a qualidade da sua experiência educacional. Isto é vital se quisermos atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénium com a inscrição universal em e conclusão da escolaridade primária até 2015.

Como Australiana de nascimento, preocupa-me que estes problemas da língua, escolhas de língua e desenvolvimento da língua parece ter conduzido a uma clivagem entre Austrália e Portugal, pelo menos no que diz respeito às relações e cooperação com Timor-Leste. A Austrália é frequentemente entendida como querendo impor a língua Inglesa em Timor-Leste e a verdade é que muitos australianos, na sua ignorância sobre a importância do legado do Português em termos culturais, históricos e linguísticos para o nosso povo, questionam a escolha do Português como língua oficial. Contudo, como dois dos mais importantes parceiros de Timor-Leste, as duas nações beneficiarão se abandonarem este debate e explorarem vias em que ambos possam cooperar mais eficazmente em direcção à conquista daquilo que é o nosso objectivo e sonho comum para Timor-Leste: uma vida de dignidade e verdadeira independência para o seu povo.

Obrigada."

_____________

* Drª. Kirsty Sword Gusmão, fundadora e presidente da Fundação Alola, Embaixadora de Timor para a Educação, presidente da Comissão Nacional da UNESCO de Timor-Leste, activista e defensora de Timor-Leste, companheira e mulher de Kai Rala Xanana Gusmão.

** International Institute for Asian Studies and Interchange/ Instituto Internacional para o Intercâmbio e Estudos Asiáticos

*** Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

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Activista hoje porque sempre Activista!

>> 20090703





[Clique em cada imagem para ampliar]

Edição SOL em papel nº. 146, 26 de Junho | Revista Tabu | Artigo teoricamente disponível na terça-feira seguinte (30 de Junho de 2009)

Um enorme bem-haja para a Kirsty Sword Gusmão e para o seu país adoptivo, Timor-Leste! E já agora, uma nota: esta entrevista não esteve disponível no SOL ONLINE tal como anunciado pelos mesmos ...
Grata a quem nos fez chegar este scanner fundamental.

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Kirsty Sword Gusmão na ESE.IPP | Fotos

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Kirsty Sword Gusmão | Imprensa espanhola

>> 20090629

"Timor Oriental, uno de los países más jóvenes y pobres del mundo, ha comenzado una campaña para cambiar su imagen, demostrar que se encuentra en paz y manifestar que ha dejado atrás su pasado violento.

La ex colonia portuguesa "es ahora segura, las mujeres y los niños pueden caminar tranquilos por las calles, la gente celebra fiestas por las noches y la mejor noticia que tenemos para trasladar al mundo es que hay paz y estabilidad", asegura a Efe la esposa del primer ministro de Timor Oriental y presidenta de una de las principales fundaciones sociales del país, Kirsty Sword Gusmao.

Su mensaje llega apenas un año y cuatro meses después de que un comandante renegado del Ejército timorense intentase asesinar al presidente de la República, José Ramos Horta, y al primer ministro, Xanana Gusmao.

Sword Gusmao realiza una gira por Portugal, la antigua metrópoli de la ex colonia, para fomentar las relaciones bilaterales y tratar de cambiar el concepto que tienen de su país, el más pobre de Asia, en el extranjero.

La esposa del primer ministro y anterior jefe de Estado tiene una amplia agenda de entrevistas y visitas a instituciones en Lisboa, desde la ministra de Educación, María Lourdes Rodrigues, hasta la Asamblea de la República.

Además, en las dos semanas de su estancia en Portugal, visitará otras ciudades lusas y tiene previstos encuentros con responsables de varias fundaciones y ONG que pueden apoyar a su país.

Sword Gusmao reconoce que Timor Oriental tiene aún "graves problemas relacionados con la educación y la sanidad" pero cree que ha comenzado una nueva época de prosperidad, después de que alcanzase en 2002 la independencia, tras 24 años de ocupación indonesia y cuatro siglos de colonización portuguesa.

"Un altísimo porcentaje de la población vive con menos de medio dólar al día y aunque hemos empezado a registrar más actividad en los bancos, parte de los timorenses tiene la percepción de que los extranjeros son los únicos que se lucran", reconoce Sword Gusmao, de origen australiano.

La institución que preside, la "Fundación Alola", lucha para combatir la alta mortalidad de las mujeres en el momento del parto -explica- y por erradicar el analfabetismo, una tarea en la que el país cuenta con una "importante ayuda de Brasil y Cuba".

Timor Oriental, con una población de alrededor de un millón de personas, sufrió una ola de violencia en 2006 cuando unos 600 militares rebeldes instigaron una revuelta popular que dejó 37 muertos, más de 100.000 desplazados y obligó a dimitir al entonces primer ministro, Mari Alkatiri.

La crisis, que puso a la ex colonia lusa al borde de la guerra civil, se desencadenó a raíz del despido de las filas del ejército de ese grupo de militares, por denuncias de corrupción y nepotismo en el seno de la fuerza armada.

El pequeño país, que ocupa la mitad este de la isla de Timor, atravesó, con aquellos hechos, una época de inestabilidad que "ha sido subsanada en los años siguientes", asegura la esposa del primer ministro.

"Hace unos meses, después del periodo de violencia y miedo, dejé de contar con los guardaespaldas que cuidaban de mi seguridad y la de mis hijos -revela Sword Gusmao- porque creo que ya no la necesitamos en esta nueva etapa".

"Así demostramos a la población -agrega- la confianza en la tranquilidad que vive nuestro país".

Ella misma estuvo envuelta en los agitados tiempos de la lucha contra Indonesia y fue una activista clandestina a favor de la independencia de Timor Oriental cuando trabajaba como cooperante pro derechos humanos en Yakarta entre 1992 y 1996.

Durante esos años conoció, primero por correspondencia y después personalmente, a Xanana Gusmao, que se encontraba en prisión por formar parte del Frente Revolucionario de Timor Este Independiente (FRETILIN).

Gusmao fue liberado en 1999, un año después se casó con ella y en 2002 se convirtió en el primer presidente de la recién creada república timorense, cargo del que pasó en 2007 al de primer ministro tras las elecciones celebradas ese año." (Lisboa, 21 jun, EFE apud mujerhoy.com)

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Kirsty Gusmão em entrevista

>> 20090627

Imagem: RTP

"João Pereira da Silva entrevista Kirsty Gusmão a propósito da sua visita a Portugal na qualidade de Embaixadora da Boa Vontade para os assuntos da educação.
A mulher do primeiro ministro de Timor Leste é também presidente da Comissão Nacional de Educação e da Comissão Nacional da UNESCO de Timor Leste e foi nesta condição que efectuou a sua estada de 10 dias em Portugal.
João Pereira da Silva abordou com Kirsty Gusmão os motivos e conclusões desta sua visita ao nosso país."
Fonte: RTP
Titulo OriginalKirsty Gusmão em entrevista

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"Kirsty Gusmão espera reforço do número de professores de português"

>> 20090626

"A mulher do primeiro-ministro timorense e presidente da Fundação Alola, Kirsty Sword Gusmão, afirmou-se, hoje, em Braga, esperançada em que Portugal reforce o número de professores de português em Timor-Leste.

"O nosso primeiro-ministro e o ministro da Educação têm pedido o aumento do número de professores que estão no terreno mas não sei se vai ser possível, por razoes orçamentais", referiu, manifestando-se esperançada na possibilidade de se encontrar outras soluções.

"Ainda há poucas pessoas que falam bem o português", disse, dizendo ser necessário formar professores mas também a juventude, os funcionários púbicos, os jornalistas e mesmo os líderes políticos.

Kirsty Sword Gusmão falava aos jornalistas na Universidade do Minho onde hoje se deslocou no âmbito de uma visita que está a realizar a Portugal.

Questionada pelos jornalistas sobre a situação em Timor-Leste, Kirsty Gusmão disse que hoje se vive em paz e com estabilidade depois de um período prolongado de violência, turbulência e conflito.

"O povo tem uma nova confiança nas instituições e hoje vêm-se famílias, mulheres e crianças nas ruas, mesmo de noite, o que é um sinal de que há mais optimismo", sublinhou.

Disse que Timor-Leste tem vindo a melhorar as infra-estruturas e que há novos projectos de investimento, não somente em Dili mas também nos restantes distritos".

"As pessoas têm agora uma nova esperança", frisou, dizendo que uma das tarefas da sua visita é a de transmitir esta mensagem junto do público português: "Quando não há desgraças não há noticias nenhumas sobre aquilo que acontece", lamentou.

Kirsty Gusmão frisou que não veio fazer a promoção do governo ano, já que - vincou - apenas representa a sociedade civil: "Como mãe, também passei muito mal durante aquele período sem saber se os meus meninos podiam ir para a escola por causa da violência".

A mulher do primeiro-ministro timorenses sente-se, por isso, "optimista e feliz", apesar de haver ainda muito caminho a percorrer em Timor-Leste."
Fonte: iOnline apud Agência Lusa |Publicado em 19 de Junho de 2009

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“A Educação é Tudo” - Kirsty Sword Gusmão | Escola Superior de Educação do Porto

Imagem: ESE.IPP
"Embaixadora de Timor para a Educação visita Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto (ESE.IPP), origem de muitos dos docentes que cooperam com a Educação timorense."
Fonte: ESE.IPP | Gabinete de Comunicação e Marketing | “A Educação é Tudo” - Kisrsty Sword Gusmão em visita ao Politécnico do Porto (Data de inserção: 21-06-2009)

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Kirsty Sword Gusmão no Auditório do Edifício Novo da Assembleia da República

Imagem: Convite (recebido por e-mail)

Kirsty Sword Gusmão foi convidada especial do Grupo Parlamentar do PS e da Eurodeputada Ana Gomes na conferência, realizada no Auditório do Edifício Novo da Assembleia da República, hoje, dia 26 de Junho pelas 10h.
Tema: “O papel das mulheres na resistência e na reconstrução de Timor-Leste”
Data: 26 de Junho
Hora: 10.00 horas
Local: Auditório do Edifício Novo da Assembleia da República

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Kirsty Sword Gusmão na Reitoria da Universidade de Lisboa | Apresentação da Fundação Alola |

>> 20090624

Imagem: Convite | Site da Universidade de Lisboa
"A Reitoria da Universidade de Lisboa, a Fundação Alola, a Embaixada da República Democrática de Timor-Leste e a LIDEL – Edições Técnicas, têm o prazer de convida-lo(a) para a sessão de apresentação da Fundação Alola e conferência sobre o livro "A Construção da Nação Timorense", proferidas pela Dr.ª Kirsty Sword Gusmão.
Destaques:
  • Kirsty Sword Gusmão, mulher de Kay Rala Xanana Gusmão, Primeiro-Ministro da República Democrática de Timor-Leste, vem a Portugal apresentar a Fundação ALOLA e o livro “A Construção da Nação Timorense – Desafios e Oportunidades”, da autoria de seu marido.
  • Receitas da venda do livro de Kay Rala Xanana Gusmão no evento revertem a favor da Fundação ALOLA, numa acção de solidariedade social da Lidel, editora do livro.
  • Dra. Maria José Ritta marca presença neste evento para apoiar a Fundação ALOLA.
  • A sessão contará com a actuação de um Grupo de Animação Cultural Timorense e de Luís Represas."
Informações:
  • Catarina Passos
Telefone | +351 217 506 043
Correio Electrónico | catarina.passos@pressdirecto.com

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Não esquecer!!!

>> 20090618

Timor-Leste: Um Testemunho

"Decorre, no próximo dia 19 de Junho de 2009, pelas 15 horas na Universidade do Minho, a conferência "Timor-Leste: Um Testemunho”, a ser proferida pela Senhora Embaixadora Kirsty Sword Gusmão, Presidente da Comissão Nacional da UNESCO de Timor-Leste.

Esta conferência enquadra-se no âmbito de uma visita da Embaixadora Kirsty Sword Gusmão à Universidade do Minho." (Fonte: Uminho
apud O Portal da Cidade)

Local: Auditório 3103 - CPIII Universidade do Minho - Rua Universidade (ver mapa)
Data: 19 de Junho (Sexta feira)
Horário: 15.00h

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Autarquia de Oliveira de Azeméis compromete-se a ajudar Timor Leste

Fotos: Site da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis

"Kirsty Gusmão, mulher do primeiro ministro de Timor Leste e embaixadora da Boa Vontade para a Educação, visitou duas escolas do concelho de Oliveira de Azeméis tendo recebido o compromisso renovado da autarquia em continuar aquele país, como aconteceu no passado com a campanha de solidariedade «Timor…Do sonho à realidade».

Depois de visitar a escola EB1 de Palmaz, Kirsty Gusmão assistiu na EB 2,3 Drº José Pereira Tavares, no Pinheiro da Bemposta, à apresentação do projecto de intercâmbio «Laços de Amizade», destinado a apoiar as crianças de uma escola de um dos 13 distritos que compõem administrativamente o território de Timor Leste.

A educação é uma das áreas prioritárias de intervenção da Fundação Alola, instituição a que preside ainda a mulher do primeiro-ministro timorense.

Kirsty Gusmão lembrou que 90% das infra-estruturas do país, incluindo as escolares, foram destruídas pelas milícias após o referendo de independência de Timor Leste em Agosto de 1999 pelo que o projecto de intercâmbio assume uma importância especial.

Ápio Assunção, presidente da autarquia, reconheceu a importância do intercâmbio ao revelar que «os mais jovens estão motivados e interessados em estabelecer laços de amizade».

«Isto é muito importante e leva-me a felicitar os alunos, os professores e todos os que colaboram com o projecto», afirmou o autarca, lembrando a relação afectiva de vários anos de Oliveira de Azeméis com Timor Leste que tem tido em Teófilo Fonseca o seu grande interlocutor.

A embaixadora da Boa Vontade para a Educação de Timor Leste reconheceu que o país «está a viver um período de estabilidade política e social» mas disse existir ainda um longo caminho a percorrer.

«Há resultados positivos da colaboração dos portugueses mas continuamos a precisar da vossa amizade e do vosso apoio», disse Kirsty Gusmão, revelando esperança num «novo impulso no relacionamento entre os dois países».

«Quero garantir o nosso apoio e a nossa solidariedade e desejar, no âmbito da Fundação Alola, os maiores sucessos porque isso significa também que as mulheres e as crianças de Timor-Leste estão mais protegidos», afirmou o presidente da autarquia, respondendo ao apelo.

A deslocação de Kirsty Gusmão a Oliveira de Azeméis insere-se na visita oficial que está a fazer a Portugal com o objectivo de promover o trabalho da Fundação que dirige.

A Fundação Alola desenvolve acções nas áreas da saúde materno-infantil, educação, desenvolvimento económico e apoio jurídico." (Site da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis)

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'Visita de Kirsty Gusmão à Unidade de Intervenção'

>> 20090617

Imagem: DCRP/GNR
"A Unidade de Intervenção recebeu, esta manhã (dia 16), a visita da senhora Kirsty Gusmão que homenageou os militares do Subagrupamento Bravo que, em Julho de 2008, intervieram directamente no socorro prestado ao primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão.

Depois da sessão solene no salão nobre da Unidade, assistiu-se a uma demonstração do Grupo de Intervenção Cinotécnico." (DCRP/GNR)

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Kirsty Sword Gusmão em Oliveira de Azeméis

TIMOR, SEMPRE

"Timor e Oliveira de Azeméis voltam a estar de mãos dadas.

Hoje a Embaixadora da Boa Vontade para os Assuntos da Educação de Timor Leste, Kirsty Gusmão, está em Oliveira de Azeméis.
Visita as Escolas de Palmaz e Pinheiro da Bemposta.
Durante a visita será apresentado o projecto " Laços de amizade".
Será igualmente recebida na Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Existe uma grande ligação entre Oliveira de Azeméis e Timor Leste.
Xanana Gusmão já por diversas ocasiões esteve em contacto com Oliveira de Azeméis e com os Oliveirenses.
Quem merece uma palavra de agradecimento, pois é o principal responsável pela relação existente é o meu amigo Teófilo Fonseca, que tem mantido contactos com Timor aos mais diversos níveis. " (Hermínio Loureiro, 4 linhas, 17 de Junho de 2009)

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'Kirsty Gusmão saúda trabalho da GNR' [RTP1]

>> 20090616


Fonte: RTP

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Kirsty Sword Gusmão em 'aula aberta' na Universidade do Minho

Imagem daqui
Palestrante: a Senhora Embaixadora Kirsty Sword Gusmão, Presidente da Comissão Nacional da UNESCO de Timor-Leste.

Local: Complexo Pedagógico III, Auditório 3103, Campus de Gualtar
Data: Sexta-feira, 19-06-2009
Hora: 15 horas
Acontecimento: Conferência "Timor-Leste: Um Testemunho”

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Kirsty Gusmão visita e agradece à GNR [SIC]


Fonte: SIC

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