Info | Ciclo de palestras “Objetos com história” no Museu da Ciência

>> 20120117

As Beiras

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Uma Lulik | Trailer

>> 20120113


UMA LULIK (TRAILER)
2010 Timor-Leste
1'33" Colour HDV 16:9
TRAILER
Tetun (English Sub.)

Créditos:
Director VICTOR DE SOUSA PEREIRA Executive Producer DAVID PALAZÓN Producers JOÃO SOUSA FERRO & TANIA BETTENCOURT CORREIA Co-Producers COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP) & IDA LDA. Photography Director VICTOR DE SOUSA PEREIRA Cameras ANTÓNIO PEREIRA DO REGO, GIL ALEXANDRINO DE SOUSA RIBEIRO & JUSTINO DA COSTA Editing DAVID PALAZÓN & VICTOR DE SOUSA Photography ELDINO MANUEL XIMENES & CARLOS DE SOUSA PEREIRA Sound Assistants JUSTINO DA COSTA, JUVÊNCIO DA COSTA PEREIRA & XAVIER ERKIZA Original dialogues translations VICTOR DE SOUSA PEREIRA Voice off dialogues VICTOR DE SOUSA PEREIRA, GIBRAEL DIAS S. CAROCHO, DAVID PALAZÓN & JOÃO SOUSA FERRO Voz off VICTOR DE SOUSA PEREIRA Research ELENA TOGNOLI Soundtrack MARCO IAVARONE, CORAL SOL NACIENTE & DEZ IRMÃOS

URL: http://vimeo.com/34957018

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INFO | Projecto de cooperação com Timor-Leste no âmbito das bibliotecas escolares.

>> 20120111

Print screen do Site

Referência bibliográfica da página Internet [NP405-4]
PORTUGAL. Ministério da Educação e Ciência. Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares. Portal RBE: Timor-Leste: parcerias internacionais [Em linha]. Lisboa: RBE, actual. 06-01-2012. [Consult. 11-01-2012] Disponível em WWW: <URL: http://www.rbe.min-edu.pt/np4/433 .html>

Ler (português e tétum)

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A Guerra de Manufahi - 1911/1912

>> 20120109





A GUERRA DE MANUFAHI (1911-1912)


Neste mês de Dezembro de 2011, completam-se os cem anos do início do conflito de Manufahi. O começo da guerra de Manfahi teve a sua origem na morte do comandante de Same tenente Luiz Álvares da Silva e de europeus (três militares e um civil) dentro da tranqueira de Same e do comandante e Faturberliu.

Como é que tudo começou?

Em Dezembro de 1911, era comandante militar de Same o tenente Luiz Álvares da Silva; e era régulo (Liurai) de Manufai Dom Boaventura da Costa.

Conta-se que havia vários dias que Dom Boaventura não aparecia no Comando apesar de várias vezes ter sido convocado pelo tenente Silva. Dias antes, o comandante até mandara à casa do liurai (na localidade de Bandeira) um soldado português, velho no Comando, amigo pessoal e compadre de Dom Boaventura. Esse soldado foi retido e depois assassinado.

Na manhã do dia 24 de Dezembro de 1911, véspera de Natal, o tenente Luís estava na sua residência e acabava de tomar banho. Apareceram no comando uns homens mandados por Dom Boaventura da Costa. Um ia amarrado e outros seguiam-no. Davam a entender que iam apresentar uma queixa ao comandante. O Tenente ao ver aquilo saiu para ouvir a queixa do que ia amarrado. Mas, de repente caíram golpes de catanadas sobre o comandante. Este tentou reagir correndo para dentro em busca da uma arma. Mas, tudo foi inútil. Os homens perseguem-no e cortam-lhe cabeça. A esposa do tente Silva estava dentro da casa com o filho ainda bebe. Os homens arrastam-na para fora e colocam no regaço a cabeça do marido. No interior da residência os timorenses reúnem os móveis sobre os quais colocam o cadáver do tenente Luís Silva. Entretanto mais três portugueses são mortos: dois soldados e um civil.

O irmão do régulo telefona ao Comandante de Fatuberliu Ferreira: “Diz o senhor comandante que, sendo amanhã Natal, o convida vir a Same, passar as festas como seu hóspede”. O comandante parte para Same no dia 25, mas foi morto perto da ribeira Sui.

Entretanto, Dom Boaventrua manda um guarda-fio acompanhar a mulher do malogrado tenente para Maubisse.

A notícia do assalto ao Comando de Same e a morte dos seis portugueses espalha-se pelas aldeias de Same. E de Maubisse, os ecos dos trágicos acontecimentos chegam a Dili.

Em resposta aos actos de rebelião, o governador Filomeno da Câmara mobilizou soldados, moradores e auxiliares que atacaram os redutos dos “revoltosos” desde Janeiro de 1912 até Outubro do mesmo ano. O resultado dessa campanha foi a prisão de Dom Boaventura e a sua consequente destituição no dia 26 de Outubro de 1912.

Os motivos remotos desta acção:

a) - Motivos nacionalistas:

expulsar os portugueses de Timor. “Timor era para os Timorenses”. Rebeliões de 1895. Desde os tempos de Dom Duarte, pai de Dom Boaventura que os povos de Manufahi estavam rebelados contra os Portugueses. A forçada pacificação foi levada a cabo pelo governador José Celestino da Silva.

Desde tempos recuados que alguns reinos não aceitavam o domínio dos “malae muitin.” Basta recordar o pacto de 1719, cujo actor principal era o régulo de Camanasa, e a consequente guerra de Cailaco (1725-1726).

b) - Motivos políticos:

A 5 de Outubro de 1910, deu-se a implantação do regime republicano em Lisboa. Os régulos timorenses que sempre juraram fidelidade ao rei de Portugal, não aceitaram a mudança do regime e a troca de bandeira. A bandeira real (azul e branca) pela nova bandeira (verde-rubra).Alguns liurais temiam que com o nome regime eles fossem destituídos e perdessem as regalias.

Diz-se que quando em Outubro 1910, os régulos foram a Díli para assistir à cerimónia da implantação da República, já havia um pacto para uma possível revolta. E que esses régulos eram incitados por timorenses assimilados ou civilizados, entre os quais se contava um mestiço chamado Domingos de Sena Barreto que era filho de um goês e de uma chinesa; e incitados por europeus ligados à loja maçónica de Díli e que estavam descontentes com o Governador.

Da parte das autoridades portugueses, forjou-se outro motivo: a implicação dos holandeses que eram monárquicos e que queriam também expulsar os portugueses de Timor, para poderem dominar toda a ilha.

c) - Motivos económicos:

As rebeliões que ocorreram em Timor, nos reinos das Províncias do Bellos e de Servião, tiveram a sua origem principal na cobrança de impostos.

Parecia que em 1911 o governo ia aumentar os impostos. A capitação deveria passar de uma pataca para duas patacas. O corte de uma árvore de sândalo seria taxado de duas patacas. Os coqueiros e os gados seriam recenseados. Seria estabelecido um imposto de 5 patacas aplicado sobre os animais abatidos por ocasião das cerimónias (enterros, construção de uma lulic e realização de estilos).

Foram estes os principais motivos de descontentamento por parte dos régulos que depois se uniram em guerra contra as autoridades.

Para o governo português e para muitos timorenses, o Natal de 1911 foi um Natal triste!

Porto, 22 de Dezembro de 2011.
Dom Carlos Filipe Ximenes Belo


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Vídeo | Diving in East Timor (Timor Leste)

>> 20120108


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Leituras | Sobre a língua portuguesa em Timor (e não só)

>> 20120106

An elementary school in Manatuto, East Timor, is among just a few in the country to formally make the community's indigenous tongue the main language of instruction in early grades

"(...)The reality of Portuguese's limited reach in the country is most conspicuous in schools. After independence, many teachers scrambled to learn Portuguese so they could follow the rules, though Tetum and other indigenous languages are often used de facto. "Almost all of the teachers here have a problem with the Portuguese language, [but] Portuguese is what's mandated," says the principal of Colegio San Miguel, a primary school in Dili. Joao Marsao, who at 58 is older than most of his fellow teachers and learned Portuguese when the European country still ruled, says many of his colleagues approach him with basic questions about how to talk with their students in Portuguese. (See "World Bank to East Timor: We Messed Up.")(...)"

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Informação | Universidade Nacional de Timor Lorosa'e - selecção de docentes

>> 20120103

"Candidaturas até 11 de Janeiro de 2012 A Universidade Nacional de Timor Lorosa'e (UNTL) torna público o objetivo de contratar para o ano letivo de 2012, em regime temporário, docentes lusófonos interessados em atuar como Professor do Ensino Superior, em cursos de Bacharelato e Licenciatura. 
Serão selecionados 15 docentes, de acordo com as áreas indicadas no Anexo I do Edital, para lecionar três disciplinas por semestre, sendo a permanência em Timor-Leste de dez meses, de Fevereiro a Novembro de 2012 (com paragem em Julho).

Poderão participar docentes Doutorados ou com Mestrado que tenham, preferencialmente, dois anos de experiência docente comprovada na área em que se candidatam.

Aos docentes selecionados serão custeados integralmente pela UNTL:
- Mensalidade de US$ 3.500, paga em Timor Leste (exclusivamente nos meses de efetiva permanência no território timorense;
- passagem aérea (em classe económica) de ida e volta do Porto/ Lisboa para Díli e regresso.


A seleção e preparação serão realizadas em 4 etapas:
- 1.ª etapa (até 11 de Janeiro) - aceitação de candidaturas;
- 2.ª etapa (até 13 de Janeiro) - indicação dos pré-selecionados;
- 3.ª etapa (até 17 de Janeiro) - realização de entrevistas e indicação dos selecionados;
- 4.ª etapa (até 27 de Janeiro) - realização de workshop de preparação.
Os interessados poderão contactar a Fundação das Universidades Portuguesas, para quaisquer esclarecimentos adicionais, através do endereço fup@fup.pt."
Fonte: http://sigarra.up.pt/flup/noticias_geral.ver_noticia?p_nr=4913

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